Como eu poderia começar um texto, em livre
espontânea vontade falando de como minha vida acadêmica mudou de uns dois anos
para cá? Comecei a faculdade com foco no Rádio e TV dentro do curso de
Comunicação Social, onde eu pude escolher entre RTV, Publicidade e Propaganda e
Jornalismo, o qual seria ideal para que eu me especializasse no fim das contas.
A partir desta frase, “O que há por trás daquelas montanhas?”, na qual foi dita
pelo primeiro palestrante do primeiro dia na Semana do Estado de Jornalismo, eu
pude realmente perceber que eu fiz a escolha certa, em cursar Jornalismo!

Beraba fala sobre três pilares que são essenciais na vida de
qualquer pessoa são eles: Formação e Treinamento que geram Aperfeiçoamento,
feito tudo isso, a qualidade do trabalho é sempre uma das melhores. Ricardo
Gandour declara que qualquer coisa devemos pensar grande, qualquer reportagem
pode ser boa, desde que a visão do repórter seja além dessas montanhas. O tripé
de Gandour é atitude, método e domínio de uma narrativa, tudo isso para deixar
o texto saboroso com um gostinho de quero mais; E o que deixa as matérias bem
gostosas de ser lidas são as imagens e infografias que oferecem informações
complementares e que com certeza chamam o leitor até o fim do texto. Essas
imagens só não podem perder o objetivo final do redator, além disso, é
considerado uma nova possibilidade no jornalismo. Tive o prazer de trabalhar no mesmo andar que Luiz Iria na Editora Abril, conheci toda a equipe da área de infografia, que eu acho essencial para qualquer texto, pois são as imagens que chamam o leitor. Ele já fez vários trabalhos para a revista Superinteressante e inclusive Mundo Estranho. Uma das artes mais incríveis que eu já vi!
Durante a semana, os jornalistas falaram dessa nova era do
jornalismo. Até porquê, a nossa preocupação é estampada na testa. Afinal, é o
fim do Jornalismo impresso ou não? Pode até ser que sim, mas até isso acontecer,
vai demorar um pouco. A internet é dominada em muitos sentidos no meio da
comunicação, as pessoas não têm mais tempo para de ler um jornal por inteiro.
Na internet, o acesso é muito mais amplo e completo, porém, no meio de tudo isso, uma boa parte da população ainda não consegue ter acesso a internet, logo, preferem ter revistas/jornais físicos.
É engraçado como a frase que rodou muitas manifestações em
São Paulo faz parte da minha vida com o jornalismo. O famoso “Vem pra rua”, é
basicamente isso. Lugar de repórter é na rua! Independente do que esteja
fazendo, seja indo trabalhar, indo embora, qualquer notícia vira reportagem!
Desde que o repórter tenha muita credibilidade e curiosidade firme para as coberturas.
Em geral, esses quatro dias de palestras foram produtivos
até demais. Foram informações de jornalistas com experiências inexplicáveis. No
último dia, inclusive, Daniela Arbex, repórter da Tribuna de Minas fez com que
a maioria se levantasse e aplaudir com muito prazer. Ela apresentou vários
trabalhos com um pouco de rapidez, porque o tempo era escasso, porém com muita
dedicação, atenção e principalmente emoção. Ela, com certeza, será minha
inspiração para essas coberturas malucas de tocar o coração.
“Mire a lua! Se você errar ainda estará entre as estrelas".
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