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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Focas no Estadão!

Como eu poderia começar um texto, em livre espontânea vontade falando de como minha vida acadêmica mudou de uns dois anos para cá? Comecei a faculdade com foco no Rádio e TV dentro do curso de Comunicação Social, onde eu pude escolher entre RTV, Publicidade e Propaganda e Jornalismo, o qual seria ideal para que eu me especializasse no fim das contas. A partir desta frase, “O que há por trás daquelas montanhas?”, na qual foi dita pelo primeiro palestrante do primeiro dia na Semana do Estado de Jornalismo, eu pude realmente perceber que eu fiz a escolha certa, em cursar Jornalismo!

O autor dessa frase, Marcelo Beraba, diretor da sucursal do Estadão no Rio de Janeiro, me fez refletir e perceber que o Jornalismo é basicamente isso mesmo, se não respondermos essa frase mencionada por ele, nós nunca vamos saber o que se esconde por trás de cada detalhe. Eu sou uma pessoa curiosa e estou sempre querendo saber de cada acontecimento por aí. Logo, as montanhas em meu alcance são as matérias que desenvolvo. Se tenho uma pauta, é a partir dela que vou atrás. Minha curiosidade e persistência dependem de uma boa escolha, seja o tipo de matéria que irei escrever e seja o tipo de imaginação que terei. Tudo isso é indispensável! Os jornalistas estão a favor do mundo, cada um possui um jeito de passar uma história, e o meu jeito é este.

Beraba fala sobre três pilares que são essenciais na vida de qualquer pessoa são eles: Formação e Treinamento que geram Aperfeiçoamento, feito tudo isso, a qualidade do trabalho é sempre uma das melhores. Ricardo Gandour declara que qualquer coisa devemos pensar grande, qualquer reportagem pode ser boa, desde que a visão do repórter seja além dessas montanhas. O tripé de Gandour é atitude, método e domínio de uma narrativa, tudo isso para deixar o texto saboroso com um gostinho de quero mais; E o que deixa as matérias bem gostosas de ser lidas são as imagens e infografias que oferecem informações complementares e que com certeza chamam o leitor até o fim do texto. Essas imagens só não podem perder o objetivo final do redator, além disso, é considerado uma nova possibilidade no jornalismo. Tive o prazer de trabalhar no mesmo andar que Luiz Iria na Editora Abril, conheci toda a equipe da área de infografia, que eu acho essencial para qualquer texto, pois são as imagens que chamam o leitor. Ele já fez vários trabalhos para a revista Superinteressante e inclusive Mundo Estranho. Uma das artes mais incríveis que eu já vi! 

Durante a semana, os jornalistas falaram dessa nova era do jornalismo. Até porquê, a nossa preocupação é estampada na testa. Afinal, é o fim do Jornalismo impresso ou não? Pode até ser que sim, mas até isso acontecer, vai demorar um pouco. A internet é dominada em muitos sentidos no meio da comunicação, as pessoas não têm mais tempo para de ler um jornal por inteiro. Na internet, o acesso é muito mais amplo e completo, porém, no meio de tudo isso, uma boa parte da população ainda não consegue ter acesso a internet, logo, preferem ter revistas/jornais físicos. 

É engraçado como a frase que rodou muitas manifestações em São Paulo faz parte da minha vida com o jornalismo. O famoso “Vem pra rua”, é basicamente isso. Lugar de repórter é na rua! Independente do que esteja fazendo, seja indo trabalhar, indo embora, qualquer notícia vira reportagem! Desde que o repórter tenha muita credibilidade e curiosidade firme para as coberturas.

Em geral, esses quatro dias de palestras foram produtivos até demais. Foram informações de jornalistas com experiências inexplicáveis. No último dia, inclusive, Daniela Arbex, repórter da Tribuna de Minas fez com que a maioria se levantasse e aplaudir com muito prazer. Ela apresentou vários trabalhos com um pouco de rapidez, porque o tempo era escasso, porém com muita dedicação, atenção e principalmente emoção. Ela, com certeza, será minha inspiração para essas coberturas malucas de tocar o coração.


“Mire a lua! Se você errar ainda estará entre as estrelas".

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