A obra "Jornalismo ainda é Cultura" foi produzida por Willian Corrêa e Ricardo Taira, âncora do "Jornal da Cultura" (TV Cultura) e editor-chefe do programa, com o intuito de promover debate e desmistificar "dogmas da profissão". O livro foi publicado pela Editora Limiar e divulgado nesta segunda-feira (23), em São Paulo.
As páginas do produto trazem as experiências profissionais dos autores à frente do telejornal e argumentam sobre conteúdo sensacionalista que, segundo eles, toma conta das grades de programação. "Quando você busca explicação para isso, os comandantes das televisões dizem que o público quer ver este conteúdo em casa. Mas não é isso. É mais fácil fazer jornalismo sensacionalista e mais difícil fazer jornalismo que educa, ensina e leva conhecimento", explica Corrêa.
Os questionamentos que deram vida à obra surgiram de análises do próprio "Jornal da Cultura", e de acordo com Corrêa, os escritores buscaram todos os comentaristas da emissora e cada um teceu opinião e observação a respeito da comunicação como um todo, atividade que realizam no jornalismo da Cultura. Os autores colocaram a palavra "ainda" no título porque perceberam que nem todos os telejornais contribuem com cultura, educação e conhecimento. "Aqui na Cultura buscamos fazer jornalismo comentado. Queremos mostrar a diferença dessa produção com as demais", destaca Taira.
O livro conta com a análise do jornalismo atual e aborda o futuro das comunicações e do jornalismo cidadão, que conta com a participação de telespectadores.
Os dois escritores acreditam e apostam que daqui a 30 anos o telejornalismo colaborativo estará forte no Brasil. “O público é quem fará televisão a qualquer hora, como um Facebook”, explicou o editor-chefe.
(Com informações: Portal Comunique-se)
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