Jornal usou robô para escrever nota sobre terremoto nos EUA. Foto: Reprodução |
De acordo com o vice-presidente e editor-executivo da agência, Lou Ferrara, o uso do sistema permitirá que a agência faça a cobertura de eventos esportivos que não tinha capacidade de cobrir anteriormente, como o campeonato universitário americano de basquete. O editor também ressaltou que nenhum jornalista será demitido. Segundo ele, ao colocar robôs para transformar algorítimos em relatórios esportivos, os profissionais terão mais tempo para desenvolver temas com maior profundidade e trabalhar em histórias exclusivas.
O objetivo da agência é liberar os profissionais de uma tarefa tediosa que exige pouca criatividade e que pode ser reproduzida por uma máquina com supervisão mínima de um ser humano. Os robôs se encarregam de publicar o que, quem, quando e onde de uma notícia. Os jornalistas vão investigar o como e o por quê. Porém, no futuro a AP pretende explorar o uso do robô em outras áreas, como pesquisas eleitorais e textos sobre previsão do tempo.
O programa, criado pela empresa Automated Insights, publica os textos sem edição humana e mescla os dados recebidos com palavras para formar textos informativos.
O uso de robôs nas redações norte-americanas começou no jornal The New York Times, com a produção de informações esportivas. O Los Angeles Times publicou a primeira notícia produzida por um robô, em março de 2014, quando o programa se conectou aos servidores do Serviço de Pesquisa Geológica dos EUA, e gerou uma nota, oito minutos após a detecção de um terremoto que atingiu a Califórnia.
Com informações do Portal Imprensa, Observatório da Imprensa e Jornal El País.
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