Desde que entrei no curso
de Jornalismo estranhei um pouco o fato de ter tantas aulas de Publicidade e Rádio
e TV na grade. Todo curso tem um certo perfil de pessoas, e no caso de Comunicação Social (Jornalismo, PP e RTV), a melhor definição seria um bando de
loucos.
Essa definição pode ser facilmente comprovada, é só comparar o laboratório de informática do prédio de comunicação com o de T.I., ADM ou qualquer coisa que envolva exatas. Mas não estou aqui para apontar diferenças óbvias como a citada acima, e sim a sutil diferença que vejo entre os “cursantes” de Jornalismo, PP e RTV.
A discrepância entre nós parece inexistente para quem vem de fora, mas nós habitantes do prédio D podemos senti-la. A variedade dos comunicadores seria algo como uma subespécie, uma raça. Pegarei por exemplo, um animal conhecido, o cachorro, todos tem (ou deveriam ter) 4 patas, 2 olhos, 1 língua e um rabo. Mas mesmo com essa igualdade canina existem diferenças como tamanho, cor, formato ou línguas azuis. Apesar de ser um pastor alemão ou chihuahua eles continuam cachorros.
Nós comunicadores somos do mesmo modo igualmente diferentes. Uns latem, mordem e caçam seu osso (Jornalistas). Outros só fazem festa, para eles tudo está ótimo em seu perfeito mundinho cor de rosa (PP). Há ainda aqueles que as visitas pensam ‘que cachorro sem graça só fica deitado sem fazer nada’, mas quem é de casa o valoriza muito e sabe sua importância (Rádio e TV).
Para quem lê esse meu humilde “texticulo”(diminutivo de texto) e faz outro curso com o qual convivi no núcleo comum, não se ofenda. O motivo de nossas diferenças são as direções que nossos cursos nos condicionam. O Jornalista aprende a procurar defeitos, fazer denúncias e achar tragédias, afinal nos ensinaram que bad new are good news (notícias ruins são boas notícias).
Já o publicitário é ensinado a enaltecer o lado bom de tudo e deixar os defeitos embaixo dos panos.
Agora RTV não faz nada mesmo, só serve para segurar a câmera... calma, brincadeira. A verdade é que não consegui nenhuma analogia canina decente para RTV, mas os vejo como maestros. Eles não são condicionados a mostrar o necessário, nem o lado bom nem o ruim, mas mostrar ou tornar aquilo interessante. Direcionam e inovam tanto o Jornalismo, como a Publicidade.
A verdade é que mesmo ficando aliviado de não ter mais matérias de Publicidade e Propaganda, nem de Rádio e TV, eu sei que nos misturaremos novamente no mercado de trabalho, afinal somos da mesma espécie. Em comunicação pode até existir teorias como a elaborada por mim para explicar-lhes nossas discrepâncias, mas vivemos da prática e, na prática somos farinha do mesmo saco.
Nota: Pédio D é edifício de comunicação da USCS
Mikael Schumacher Sartori
Espécie: Homo communicatoris
Subespécie: journalism.
Essa definição pode ser facilmente comprovada, é só comparar o laboratório de informática do prédio de comunicação com o de T.I., ADM ou qualquer coisa que envolva exatas. Mas não estou aqui para apontar diferenças óbvias como a citada acima, e sim a sutil diferença que vejo entre os “cursantes” de Jornalismo, PP e RTV.
A discrepância entre nós parece inexistente para quem vem de fora, mas nós habitantes do prédio D podemos senti-la. A variedade dos comunicadores seria algo como uma subespécie, uma raça. Pegarei por exemplo, um animal conhecido, o cachorro, todos tem (ou deveriam ter) 4 patas, 2 olhos, 1 língua e um rabo. Mas mesmo com essa igualdade canina existem diferenças como tamanho, cor, formato ou línguas azuis. Apesar de ser um pastor alemão ou chihuahua eles continuam cachorros.
Nós comunicadores somos do mesmo modo igualmente diferentes. Uns latem, mordem e caçam seu osso (Jornalistas). Outros só fazem festa, para eles tudo está ótimo em seu perfeito mundinho cor de rosa (PP). Há ainda aqueles que as visitas pensam ‘que cachorro sem graça só fica deitado sem fazer nada’, mas quem é de casa o valoriza muito e sabe sua importância (Rádio e TV).
Para quem lê esse meu humilde “texticulo”(diminutivo de texto) e faz outro curso com o qual convivi no núcleo comum, não se ofenda. O motivo de nossas diferenças são as direções que nossos cursos nos condicionam. O Jornalista aprende a procurar defeitos, fazer denúncias e achar tragédias, afinal nos ensinaram que bad new are good news (notícias ruins são boas notícias).
Já o publicitário é ensinado a enaltecer o lado bom de tudo e deixar os defeitos embaixo dos panos.
Agora RTV não faz nada mesmo, só serve para segurar a câmera... calma, brincadeira. A verdade é que não consegui nenhuma analogia canina decente para RTV, mas os vejo como maestros. Eles não são condicionados a mostrar o necessário, nem o lado bom nem o ruim, mas mostrar ou tornar aquilo interessante. Direcionam e inovam tanto o Jornalismo, como a Publicidade.
A verdade é que mesmo ficando aliviado de não ter mais matérias de Publicidade e Propaganda, nem de Rádio e TV, eu sei que nos misturaremos novamente no mercado de trabalho, afinal somos da mesma espécie. Em comunicação pode até existir teorias como a elaborada por mim para explicar-lhes nossas discrepâncias, mas vivemos da prática e, na prática somos farinha do mesmo saco.
Nota: Pédio D é edifício de comunicação da USCS
Mikael Schumacher Sartori
Espécie: Homo communicatoris
Subespécie: journalism.
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