Já é sabido que a mídia tem sua parcela de poder, com influência sobre a população. No entanto, houve um jornalista que tomou as rédeas de uma nação. Estamos falando do ditador fascista Benito Mussolini. Ele foi editor dos jornais Avanti, La Lotta di classe e L'Avvenire del Lavoratore e, fundador do jornal Popolo d'Itália.
Nomeado em 1910 como secretário do Partido Socialista em Forli, foi editor do jornal La Lotta di Classe, ao retornar para sua cidade natal (Dovia di Predapio). Também escreveu um romance: L'amante del Cardinale, que foi co-escrito ao lado de Santi Corvaja e publicado como um livro de série no jornal de Trento Il Popolo, lançado entre 20 de janeiro e 11 de maio de 1910. O romance era amargamente anticlerical e foi retirado de circulação.
Depois de liderar um movimento operário contra a guerra turco-italiana, foi condenado a cinco meses de prisão, em 1911. Após sua libertação, ajudou a expulsar do partido socialista dois 'revisionistas' que apoiaram a guerra, Ivanoe Bonomi, e Leonida Bissolati. Como resultado, foi promovido à editoria do jornal do Partido Socialista Avanti!. Curiosamente a circulação do jornal passou rapidamente de 20 000 para 100 000, sob sua liderança.
Em 1913, publicou Giovanni Hus, il veridico, uma biografia política e histórica sobre a vida e missão do reformista eclesiástico tcheco Jan Hus, e seus seguidores militantes, os Hussites. Durante este período socialista de sua vida, Mussolini, algumas vezes, utilizou o pseudônimo Vero Eretico (Herege Sincero).
Depois de a Itália declarar guerra à Áustria, Mussolini foi convocado, alistou-se no exército, recebendo a patente de sargento. A rápida ascensão de Mussolini foi consequência de vários fatores. Entre eles a crise gerada pela guerra, as enormes perdas financeiras e humanas, a inflação e o desemprego, além do fato de o governo parlamentar, formado pelos partidos Popular e Socialista nunca chegarem a um acordo, gerando impopularidade e agitação política revolucionária dos esquerdistas.
Em 1919, Mussolini fundou o Partido Fascista, que pregava a abolição do Senado, a instalação de uma nova constituinte e o controle das fábricas por operários e técnicos.
Nessa época, suas leituras filosóficas, especialmente Nietzsche, haviam firmado sua crença na violência como elemento fundamental para a transformação da sociedade.
Benito Mussolini foi eleito para o parlamento em 1921, e apoiado pelas elites, organizou o assalto ao poder. Em 1922, a milícia armada formada pelos "camisas-negras", num total de cinquenta mil pessoas, fizeram a “Marcha sobre Roma”.
Através de eleições fraudulentas de 1924, os fascistas ganharam a maioria do parlamento. Em 1925, com o apoio do rei Vítor Emanuel III, passou a organizar o gabinete governamental, assumindo o cargo de primeiro ministro. Estava formado o Estado totalitário de Benito Mussolini, que foi de editor a ditador.
"Não é difícil governar a Itália. É inútil" – Benito Mussolini
Il verídico: o verdadeiro
Avanti: Avante, adiante
La Lotta di classe: A luta de classes
L'Avvenire del Lavoratore: o futuro do trabalhador
Popolo d'Itália: Povo da Itália
L'amante del Cardinale: A amante do cardial
Nomeado em 1910 como secretário do Partido Socialista em Forli, foi editor do jornal La Lotta di Classe, ao retornar para sua cidade natal (Dovia di Predapio). Também escreveu um romance: L'amante del Cardinale, que foi co-escrito ao lado de Santi Corvaja e publicado como um livro de série no jornal de Trento Il Popolo, lançado entre 20 de janeiro e 11 de maio de 1910. O romance era amargamente anticlerical e foi retirado de circulação.
Depois de liderar um movimento operário contra a guerra turco-italiana, foi condenado a cinco meses de prisão, em 1911. Após sua libertação, ajudou a expulsar do partido socialista dois 'revisionistas' que apoiaram a guerra, Ivanoe Bonomi, e Leonida Bissolati. Como resultado, foi promovido à editoria do jornal do Partido Socialista Avanti!. Curiosamente a circulação do jornal passou rapidamente de 20 000 para 100 000, sob sua liderança.
Em 1913, publicou Giovanni Hus, il veridico, uma biografia política e histórica sobre a vida e missão do reformista eclesiástico tcheco Jan Hus, e seus seguidores militantes, os Hussites. Durante este período socialista de sua vida, Mussolini, algumas vezes, utilizou o pseudônimo Vero Eretico (Herege Sincero).
Depois de a Itália declarar guerra à Áustria, Mussolini foi convocado, alistou-se no exército, recebendo a patente de sargento. A rápida ascensão de Mussolini foi consequência de vários fatores. Entre eles a crise gerada pela guerra, as enormes perdas financeiras e humanas, a inflação e o desemprego, além do fato de o governo parlamentar, formado pelos partidos Popular e Socialista nunca chegarem a um acordo, gerando impopularidade e agitação política revolucionária dos esquerdistas.
Em 1919, Mussolini fundou o Partido Fascista, que pregava a abolição do Senado, a instalação de uma nova constituinte e o controle das fábricas por operários e técnicos.

Benito Mussolini foi eleito para o parlamento em 1921, e apoiado pelas elites, organizou o assalto ao poder. Em 1922, a milícia armada formada pelos "camisas-negras", num total de cinquenta mil pessoas, fizeram a “Marcha sobre Roma”.
Através de eleições fraudulentas de 1924, os fascistas ganharam a maioria do parlamento. Em 1925, com o apoio do rei Vítor Emanuel III, passou a organizar o gabinete governamental, assumindo o cargo de primeiro ministro. Estava formado o Estado totalitário de Benito Mussolini, que foi de editor a ditador.
"Não é difícil governar a Itália. É inútil" – Benito Mussolini
Il verídico: o verdadeiro
Avanti: Avante, adiante
La Lotta di classe: A luta de classes
L'Avvenire del Lavoratore: o futuro do trabalhador
Popolo d'Itália: Povo da Itália
L'amante del Cardinale: A amante do cardial
Nenhum comentário:
Postar um comentário