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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Empreiteira busca se defender por meio de comunicados pagos

Na última sexta-feira (19), uma nova etapa da Operação Lava Jato, realizada em âmbito nacional, resultou na prisão de diretores e envolvidos nos casos de corrupção e cartel na Petrobras.
As duas empreiteiras alvos da investigação: Odebrecht e Andrade Gutierrez, tiveram seus presidentes presos. Da Odebrecht, o presidente Marcelo Odebrecht e os diretores Márcio Faria, Alexandrino Alencar e Rogério Araújo foram acusados e retidos pela Polícia Federal. O que levou a empresa a se pronunciar diante o público, com um manifesto publicado nos principais jornais brasileiros, nesta segunda-feira (22), em espaços comprados pela mesma.
O texto, também disponível no site oficial da empresa, expressa a "indignação com as ordens de prisão de cinco de seus executivos e de busca e apreensão em algumas de nossas empresas como resultado da 14ª fase da Operação Lava Jato". A construtora relata nega ter participado dos crimes investigados, "Não há cartel num processo de contratação inteiramente controlado pelo contratante, como ocorre com a Petrobras, onde a mesma sempre definiu seus próprios orçamentos e critérios de avaliação", declara no manifesto. 
E afirma ainda que houve injustiça e quebra do direito constitucional à liberdade, "expressamos a nossa solidariedade irrestrita e apoio às famílias dos executivos que injustamente tiveram cerceado seu direito constitucional de liberdade", finaliza o comunicado. 

Culpados ou não pelos crimes investigados, a questão a qual nós (jornalistas) devemos nos atentar é: um comunicado pago nos principais jornais brasileiros limita a nossa profissão a mera propagação de uma 'verdade' pré-concebida?

(Com informações do Portal Comunique-se)

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