O mundo se revoltou na última terça-feira (08) ao ver as imagens da jornalista húngara Petra Lázsló agredindo imigrantes que fugiam da polícia no campo de Roszcke, fronteira entre Sérvia e Hungria.
Nas gravações, é possível ver o momento que Petra, que estava realizando as filmagens, derruba um refugiado que carregava uma criança no colo. O vídeo, que foi divulgado nas redes sociais, logo criou repercussão causando sentimentos que variavam de comoção a revolta entre os internautas.
A agitação se fez mais efetiva quando, posteriormente, outro vídeo foi divulgado mostrando a cinegrafista chutando uma criança. Os imigrantes fugiam da Síria, que atualmente enfrenta uma guerra civil, e partiam para a Europa em busca de melhores condições de vida.
A agitação se fez mais efetiva quando, posteriormente, outro vídeo foi divulgado mostrando a cinegrafista chutando uma criança. Os imigrantes fugiam da Síria, que atualmente enfrenta uma guerra civil, e partiam para a Europa em busca de melhores condições de vida.
Em carta publicada no jornal húngaro Magyar Nemzet, Petra se diz arrependida, “entrei em pânico, não sou uma racista e sem coração”. Segundo a mesma, os imigrantes teriam apenas tropeçado nela, no entanto, o episódio foi suficientemente levado a sério, resultando inclusive em ameaças de morte através da internet.
Em publicação oficial da emissora húngara N1TV, o comportamento da repórter foi tido como “inaceitável” e a mesma acabou por ser demitida. Agora, Petra está sendo investigada pelo governo húngaro, e após denúncias de partidos da oposição, a jornalista será julgada. Se condenada, poderá pegar de um a sete anos de prisão.
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