Foto: Divulgação |
Nos últimos meses, os noticiários foram tomados por
manchetes envolvendo o escândalo da Petrobrás. O mundo tomava conhecimento do
maior rombo da história do país e um dos maiores rombos da história mundial.
Diversos esquemas entre empreiteiras, bilhões de dólares
desviados e denúncias intermináveis de figuras políticas se tornaram pauta para
os grandes e pequenos veículos de comunicação nacionais e internacionais. A
imprensa botou a boca no trombone, mas o som não foi agradável aos ouvidos da
economia brasileira: “não confiem na Petrobrás”.
Esse é um exemplo clássico do poder de influência que se
encontra nas mãos dos profissionais de jornalismo. Uma enxurrada de matérias
foi capaz de jogar investidores de todo o globo contra uma das maiores empresas
do setor petrolífero mundial. Essas mesmas matérias levaram o mundo a pensar
duas vezes antes de investir no país, e toda uma crise econômica se formou.
Da mesma forma que a desconstrução da imagem de uma renomada
empresa aconteceu fazendo uso dos veículos de comunicação, o contrário também
acontece. O jornalismo pode trabalhar na construção e enaltecimento de
marcas, empresas e até mesmo personalidades.
Nesse contexto, figura uma vertente específica do mercado jornalístico: o clipping
(ou clipagem), atividade recorrente usada por assessores de imprensa para
monitorar a forma que a imagem do cliente está sendo veiculada nas matérias e
nos jornais.
Deve-se ressaltar, por fim, que a comunicação é acima de
tudo um reflexo da realidade, se uma empresa se envolve em escândalos de
corrupção é dever do profissional noticiar e denunciar, não apenas como jornalista,
mas como cidadão, da mesma forma, deve noticiar quando ações positivas partem
de instituições e contribuem para uma melhora na sociedade.
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