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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Um jornalista é morto a cada cinco dias por causa da profissão, diz ONU

Durante discurso do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, lembrado anualmente em 2 de novembro, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, lembrou os jornalistas e trabalhadores da mídia que foram mortos no cumprimento do dever por simplesmente “relatarem a verdade”. Segundo o chefe, mais de 700 profissionais foram mortos na última década, um a cada cinco dias.
Ban Ki-moon lembrou que mais de 700 jornalistas e trabalhadores da mídia que foram mortos no cumprimento do dever na última década. Foto: ONU

Apenas 7% dos casos que envolvem crimes contra jornalistas são solucionados e menos de um crime a cada 10 é plenamente investigado. 
Segundo a diretora-geral da Unesco e chefe da agência da ONU responsável pelo tema da liberdade de expressão, Irina Bokova, toda vez que se permite que o autor de crime escape da punição, encorajam-se outros criminosos e cria-se ciclo vicioso de violência que precisa acabar.


“A impunidade quase completa dos autores de crimes contra jornalistas vai contra tudo o que defendemos, os nossos valores comuns e os nossos objetivos”, disse Irina. 


Com o aumento dos ataques a jornalistas, a Unesco liderou o Plano de Ação da ONU sobre a Segurança dos Jornalistas e a Questão da Impunidade. O objetivo é promover ações coordenadas entre as agências das Nações Unidas, trabalhando em todo o mundo com governos, sociedade civil, universidades e a própria mídia em prol da causa. No Brasil, a entidade aborda o assunto com o apoio do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (Unic Rio).


Com informações do Portal Comunique-se.

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