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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Da USCS para o mundo: estudante de Jornalismo apresenta resultado de pesquisa no México.

Na última semana, ocorreu o XIII Congresso da ALAIC, Associação Latino-Americana de Investigadores em Comunicação, na Cidade do México. Por si só, este já é um evento importante para nós estudantes, mas essa edição contou com uma presença especial.

Foto: Rafael Franceschini
João Paulo Soares, de 23 anos e estudante de Jornalismo da USCS, apresentou o resultado de sua pesquisa de iniciação científica, desenvolvida durante dois anos (entre agosto de 2014 e julho de 2016), com a orientação da Professora Dra. Priscila Ferreira Perazzo. A pesquisa, 'Memórias, culturas e identidades nas imagens da comunidade cultural germânica no ABC Paulista', busca entender como são os processos de comunicação e memória, através de relatos orais, fotos, vídeos, documentos e outras fontes. 

O estudante, que está realizando um intercâmbio na Universidade de Colima, no México, conta que recebeu um retorno positivo durante esses dois anos: "Eu tive bolsa CNPq, o que ajuda um pouco nos custos. Fiquei bastante feliz porque no primeiro e no segundo ano da pesquisa eu tirei nota máxima na avaliação. É a prova de que todo esforço valeu a pena”.

A ALAIC foi fundada em 1978 para dar a importância necessária à pesquisa em comunicação, a liberdade e a remuneração aos pesquisadores profissionais. O congresso é realizado todo ano em um país diferente, e João não deixou essa oportunidade escapar quando soube que seria no México. “Eu aproveitei que o meu intercâmbio e o congresso iriam ocorrer no mesmo país e resolvi me inscrever. Escrevi um artigo, submeti, ele foi avaliado e aprovado para o congresso. Então, no começo do mês eu viajei até a Cidade do México para participar dos três dias de evento”.

Foto: João Paulo Soares
João Paulo ficará até janeiro de 2017 em Colima. Ele conta que não está apenas aprendendo uma nova língua, mas também uma nova forma de fazer Jornalismo. “O intercâmbio está sendo bem mais produtivo do que eu imaginava. Estou aprendendo novas maneiras de se fazer Jornalismo e participo de atividades extraclasse. Estou o tempo inteiro ocupado, mas vejo isso de maneira positiva”, diz o estudante.

João recomenda a iniciação científica aos outros estudantes que procuram mais que a experiência na sala de aula. “Às vezes, pode parecer chato, eu sei, mas façam. A iniciação científica abre muitas portas, no campo acadêmico e profissional. Sua visão de mundo muda, você se torna mais disciplinado e crítico. Hoje eu vejo o tanto de coisa boa que a iniciação científica possibilitou”, conclui.

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