O caos está instalado no Espírito Santo. Foi na última sexta-feira, dia 4, que a crise de segurança no estado começou com a reivindicação dos policias em relação a seus salários.
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Vidraça da sede da Gazeta, em Vitória |
As estatísticas apontam 113 mortes violentas de civis desde o inicio da confusão até a manhã desta quinta-feira, dia 9. Por outro lado, a imprensa também está sendo vítima da falta de segurança. A ausência da Polícia Militar nas ruas levou repórteres de diversas cidades ao local do pandemônio mas, foi a sede da Rede Gazeta, localizada na ilha de Monte Belo, em Vitória, o alvo de tiros durante a madrugada do dia 9.
De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, os projéteis atingiram o auditório da emissora e estilhaçou a vidraça do local. Em nota, a emissora alega que a empresa está sendo assessorada para garantir o cumprimento da sua função de informar a população. "Felizmente não houve vítimas e todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas".
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Repórter Raylline Haussamann |
Além do atentado contra a sede da afilhada da Rede Globo, jornalistas afirmam terem sido ameaçados através do telefone e por redes sociais. Raylline Haussmann, repórter da TV Capixaba, sofreu agressões físicas e verbais ao tentar cobrir a saída de uma viatura no Batalhão de Missões Especiais (BME), em Vitória. Ela declarou: "Nos intimidaram o tempo todo. (...) Nos chamaram de piranha, vagabunda e outras coisas. Me senti completamente desrespeitada, no exercício da minha profissão”.
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