Foto: Divulgação |
Não é novidade, quem faz a notícia é o jornalista. Como responsável
pelo conteúdo e reflexo dos fatos, atua como um canal de transmissão dos
acontecimentos, mas para que a notícia aconteça, o profissional precisa de uma –
ou mais – fontes, para que este lhe conte exatamente tudo de maneira
fiel ao ocorrido.
De acordo com Nilson Lage “Muitas notícias jamais seriam
conhecidas, ou demorariam muito a ser, não fosse a iniciativa das fontes em
divulgá-las”. Dessa forma, com base no relato das fontes é que o jornalista
redige sua matéria.
Mas, para que o jornalista tenha certeza do que está
sendo tratado, deve ouvir mais de uma fonte, duas ou três, para que não tenha
dúvidas do que realmente tenha acontecido.
É muito importante que o profissional mantenha um networking, que nada mais é do que
estabelecer uma rede de contatos ou uma conexão com outras pessoas. Dessa forma
o jornalista sempre saberá a quem recorrer quando algo digno de ser noticiado acontecer,
e conseguirá “dar forma” a sua matéria com fontes que possam dar embasamento ao
assunto.
O relacionamento jornalista x fonte deve ser exclusivamente
profissional. Uma amizade não pode surgir entre as duas partes por conta de uma
aproximação, pois futuramente a veracidade dos fatos pode ser comprometida por
conta de uma relação fora do ambiente de trabalho.
Ainda de acordo com Nilson Lage, existem três possíveis
naturezas de uma fonte:
- Oficial: pode ser um documento ou uma pessoa que carrega a responsabilidade de falarem nome de uma instituição;
- Oficiosas: ao contrário da oficial, não podem falar por ninguém, passam informações sigilosas e às vezes essenciais para a construção de uma matéria, por esse motivo, na maior parte das vezes não tem suas origens reveladas;
- Independentes: não possuem nenhum interesse pessoal aparente que possa vir a influenciar na imparcialidade dos relatos.
E dentro destas naturezas encontramos subdivisões:
- Primárias: são aquelas essenciais, sem elas não tem como contar o acontecimento;
- Secundárias: contextualizam, humanizam e complementam a informação central;
- Testemunhas: compartilham experiências que presenciaram;
- Especialistas: dominam algum assunto e tem propriedade para discorrer sobre ele.
Existe também a questão da credibilidade do jornalista e do
veículo de comunicação. Pode não parecer, mas, tem uma forte relação com as fontes.
No momento da apuração, caso alguma fonte consultada tenha caráter duvidoso e
depois da matéria ter sido publicada, alguma informação seja contestada e dada
como falsa, quem se prejudica é o veículo/jornalista que terá sua imagem vista
de forma negativa pelo público.
O jornalismo tem como principal compromisso respeitar e
prezar pela verdade, ser isento e divulgar todos os fatos que sejam de
interesse público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário