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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Ato Nacional contra demissões

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e Sindicatos da categoria convocaram os profissionais da área para um Ato Nacional contra as demissões.

O ato teve início na tarde de sexta-feira, no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e reivindica, além das demissões, a precarização das relações de trabalho e práticas antissindicais. Segundo a programação, depois da reunião no Sindicato, haverá ainda caminhada e manifestação em frente ao jornal Folha de São Paulo. 

Estão presentes no evento autoridades convidadas, além de entidades e todos os profissionais que apoiam a causa. A FENAJ orientou ainda que todas as bases sindicais da categoria vestissem preto nessa data, para promover a mobilização nacional. "Há uma ação articulada de caracterização de uma crise no setor que não existe e de irresponsabilidade social quanto ao emprego dos jornalistas", disse o presidente da Federação, Celso Schröder. Segundo ele, os balanços das empresas mostram que o lucro dos patrões não é nada desprezível. “Precisamos reagir e lutar em defesa dos nossos direitos, por isso convocamos a categoria a assumir e participar desta mobilização”, conclui.

Em Brasília, haverá também uma assembleia às 19h00, no auditório do Sindicado dos Jornalistas.  No Rio de Janeiro, o ato aconteceu às 13h00, na Cinelândia, em frente à Câmara Municipal. 

A mobilização nacional dos jornalistas busca discutir ainda as lutas da classe trabalhadora e do PL 4330, que amplia a terceirização e precariza o trabalho.

(Com informações da FENAJ e CUT).


terça-feira, 10 de março de 2015

PEC dos jornalistas volta a ser discutida na Câmara

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), colocou a Proposta de Emenda Constitucional 386-B/09, a PEC do Diploma, em pauta. A matéria está na agenda de discussão em plenário de hoje. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) saudou a retomada do debate sobre o tema, mas estranhou o encaminhamento, pois havia um acordo com lideranças parlamentares para priorizar a tramitação da PEC 206/2012, originada da proposta já aprovada no Senado. A entidade já solicitou audiência com o presidente da Câmara para tratar do assunto. 

Na pauta, ela consta para a discussão em primeiro turno. De acordo com o presidente da FENAJ, Celso Schröder "é saudável que a questão do diploma volte ao debate e acreditamos que teremos um apoio ainda maior dos parlamentares nesta legislatura, mas ficamos surpresos que o encaminhamento tenha sido feito sem qualquer diálogo conosco”. 


Um acordo firmado na legislatura passada entre a FENAJ e lideranças dos partidos assegurou que tal proposta ficaria em suspenso e que esforços seriam concentrados na tramitação da PEC 206/2012, com o mesmo conteúdo da PEC 33/09, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), aprovada em dois turnos de votação no Senado. O presidente da FENAJ destaca que "a importante diferença é que uma já foi aprovada no Senado e os jornalistas brasileiros aguardam com grande expectativa uma resposta positiva e final da Câmara há mais de dois anos". 

A FENAJ orientou os Sindicatos de Jornalistas a manterem-se mobilizados e que contatem os parlamentares de seus estados. A entidade espera poder tratar do tema como Eduardo Cunha nesta semana. "Apostamos na tramitação e aprovação da PEC do Diploma através de uma grande sintonia da Câmara com a FENAJ, como aconteceu no Senado", finalizou Schröder.

(Com informações: Sindicato dos Jornalistas no Ceará)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

FENAJ divulga "Relatório 2014 da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil"

Na última quinta-feira (22), a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) divulgou o relatório anual de violência contra jornalistas e liberdade de imprensa do ano de 2014.

O evento de divulgação, que aconteceu no Rio de Janeiro, contou com a presença dos diretores dos Sindicatos dos Jornalistas do Município e do Estado do Rio de Janeiro, de São Paulo, Espírito Santo, Amazonas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. Além de representantes das universidades Estadual do Rio de Janeiro e também da Unicarioca, Marcelo Sales, estava presente um representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e Patrícia Palma, viúva do jornalista Pedro Palma, que foi assassinado em Miguel Pereira, no Rio de Janeiro, em fevereiro de 2014.
           
O documento traz dados por região, estado, gênero, mídia e agressores. No ano passado foram registrados 129 casos de agressões a jornalistas, incluindo 03 casos de morte. Ainda de acordo com o relatório, 62 dos atos de violência, que representam 48% do total, foram praticados por policiais militares e guardas municipais, sendo que grande parte aconteceu durante as manifestações de rua. Mas não são somente os policias que representam perigo à liberdade física e de expressão dos profissionais, em segundo lugar estão os próprios manifestantes, seguidos por políticos, assessores e/ou seus representantes.

Os registros demonstram uma redução de 30% de agressões em relação a 2013, porém isso não tranquiliza os profissionais de comunicação, uma vez que os casos de violência extrema, quando há assassinato, aumentaram em relação aos anos anteriores.

Entre os assassinatos cometidos, estão os casos dos profissionais Santiago Ilídio Andrade (RJ), Pedro Palma (RJ) e Geolino “Geo” Lopes Xavier (BA), sendo que os dois últimos casos ainda não obtiveram resultados de identificação dos autores, que permanecem livres.            
O cerceamento à liberdade de expressão por meio de ações judiciais também foram indicados no relatório, representando 9% dos casos.

Os profissionais do jornalismo sofreram ainda com ameaças e intimidações, considerados 8% do total. Ainda mais impressionante, é o fato de que na maioria dos casos não são identificados os responsáveis diretos.

O relatório, além de informar e trazer a tona dados que muitas vezes são esquecidos, relembra a insegurança a que todos estamos sujeitos, inclusive no ato de exercer nossas profissões.  

(Com informações: FENAJ, G1 e Portal Comunique-se)

terça-feira, 9 de abril de 2013

Quem é o jornalista brasileiro?



Fonte: http://www.jornalistasdaweb.com.br

Um relatório feito pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) , mostra que entre as características demográficas observadas, o relatório mostra um aumento significativo na participação feminina na área jornalística. Segundo o estudo, hoje as mulheres representam 64% dos profissionais da área, entretanto, os homens ainda ocupam a maioria dos cargos de chefia. 


O estudo também mostrou que 98% dos jornalistas que atuam no Brasil possuem formação superior, e que entre esses, 91,7% tem graduação em Jornalismo. Dos graduados, 61,2% são formados no ensino privado e 40,4% deles têm curso de pós-graduação. Foram identificados 317 cursos de Jornalismo no país.

Ainda de acordo com a pesquisa, 59,9% dos jornalistas recebem até cinco salários mínimos. O índice de desemprego observado na categoria coincide com a taxa no país, que fechou o ano de 2012 com 5,5%. Os dados também mostram que 24,2% são associados a entidades sindicais. Dos jornalistas, 55% atuam em mídia (veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.), 40% atuam fora da mídia, em atividades de assessoria de imprensa ou comunicação ou outras ações que utilizam conhecimento jornalístico, e 5% trabalham predominantemente como professores.

A pesquisa “Perfil profissional do jornalista brasileiro” é um projeto do Núcleo de Estudos sobre Transformações no Mundo do Trabalho da Universidade Federal de Santa Catarina (TMT/UFSC) em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e com apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores do Jornalismo (SBPJor).