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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Jornalistas e Notícias - Da Pedra Bruta ao Diamante!!
Há mais do que a vontade de escrever, para que alguém possa se tornar jornalista.
Há mais do que a vontade "do fato" querer se tornar notícia, para que efetivamente seja.
Tanto um quanto o outro, necessitam de qualidades, de certas particularidades que os tornam valiosos aos olhos de quem os busca.
Ao futuro jornalista, cabe a difícil tarefa de se auto-lapidar, tirar as cascas da timidez e se aventurar pelos caminhos das entrevistas, se livrar dos preconceitos e olhar o mundo com um grande ponto de interrogação na testa.
Gostar e sentir interesse pelas pessoas e seus problemas, ser instrumento de transformação para uma sociedade que nunca para, ser ele mesmo uma "metamorfose ambulante", sempre disposto a encarar os acontecimentos do dia a dia como possíveis prismas que surtiram luzes para quem os vê ou escuta.
Tendo isto na manga, e muita sola de sapato para gastar, o jornalista pode correr atrás das suas pedras preciosas chamadas notícias, que podem ou não ter algum valor.
Novamente cabe a ele, a arte do garimpo, ter um certo instinto para perceber as diferenças entre um fato simplesmente, e algo que pode ser de maneira genuína e autêntica a grande matéria.
Enfim, jornalistas e notícias são feitos igualmente, com muita lapidação e garimpagem, com muita persistência e uma certa dose de paciência, um necessita do outro, juntos formam o casamento perfeito.
Onde estiver a notícia, lá estará um jornalista, com seu gravador, sua câmera, seu microfone ou simplesmente seus olhos.
Olhos atentos e curiosos, tendo como única missão levar para a sociedade, luz para as principais questões que a afetam.
"Um mundo que busca respostas precisa de jornalistas."
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Os dias e dias da vida de um jornalista.
Tem dia que o lead não sai. A fonte me trai. O texto não vai.
Tem dia que a pauta emperra. O chefe só berra. O prazo me ferra.
Tem dia que assessor é um mala. Entrevistado não fala. Que o papo não embala.
Tem dia que plantão não tem fim. O humor é ruim. O almoço, chinfrim.
Tem dia que redação é um hospício. Pescoção, um suplício. Que o café é meu vício.
Tem dia que apurar é um apuro. Que eu me sinto inseguro. Que eu levo um furo.
Tem dia que fechamento é um drama. Que a gente reclama. A gastrite me chama.
Mas tem dia da grande matéria. Que a vida é pilhéria. Que esqueço a miséria