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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Inscrições abertas para Prêmio de Jornalismo Científico

Com inscrições abertas até 30 de setembro, o  I Prêmio de Jornalismo Científico do Mercosul foi aberto com a Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT). O tema deste ano é "Ciência, Tecnologia e Alimentação". 


Este prêmio tem o objetivo de promover a divulgação da ciência, tecnologia e inovação por meio do jornalismo científico.



Os interessados em participar podem inscrever reportagens que foram escritas em português ou espanhol, além de trabalhos de fotojornalismo.



As reportagens inscritas na categoria profissional devem ter sido publicadas entre 1º de janeiro de 2015 e 30 de setembro de 2016.



Para os inscritos na categoria estudantil, o candidato deve estar matriculado no curso de jornalismo e ter de 18 a 24 anos.



Os textos, necessariamente, devem ter de 1500 a 3500 palavras. 



As fotografias que desejam concorrer ao prêmio devem ter sido produzidas entre 1º de janeiro de 2015 e 30 de setembro de 2016.



Os materiais para avaliação do prêmio devem ser enviados pelo e-mail periodismocienmercosur@conacyt.gov.py, em formato word ou pdf (texto) e jpg (imagem), com o assunto “PREMIO PERIODISMO CIENTÍFICO DEL MERCOSUR”.



Para mais informações e esclarecimentos, consulte o edital do prêmio.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Domingos Peixoto conquista o prêmio Rey de España em fotografia

O fotojornalista do jornal O Globo Domingos Peixoto, considerado o jornalista mais premiado da região Sudeste do Brasil em 2014, conquistou mais um prêmio.

A série Crime à liberdade de imprensa, do jornalista, que mostra o ataque ao cinegrafista da Band Santiago Andrade, atingido por um rojão em protestos no Rio de Janeiro, venceu o prêmio Rey de España.

Essa é a segunda vez que Peixoto vence o prêmio. A primeira conquista aconteceu em 2003, com a foto "Retrato do desemprego".

Domingos Peixoto
Foto: Divulgação

O prêmio contou com concorrentes do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, Guatemala, Guiné Equatorial, Honduras, Israel, Marrocos, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.  

Entre os vencedores estão María Arce, da Univision, Argentina, na categoria Jornalismo Digital, com o trabalho Crianças da fronteira; Roberto Navía Gabriel, do El Dever, Bolívia, com reportagem que aborda linchamento para Impresso; Margarita Esparza Moles, da Rádio Nacional da Espanha, com Guias turísticos sem-teto, entre outros.


O Prêmio Internacional de Jornalismo Rey de España reconhece internacionalmente os trabalhos jornalísticos publicados em português e espanhol. É realizado pela Agência EFE e pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional. 

(Com informações do Portal dos Jornalistas)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Invista no seu conhecimento com mais uma Semana Jornalística!


Em meio de tantas palestras, exposições e cursos, lá vêm mais uma Semana de Jornalismo, desta vez na Faculdade Cásper Líbero em São Paulo!

Feito para profissionais, estudantes e principalmente para os que estão na dúvida sobre o que cursar na faculdade, esta semana tem tudo para esclarecer e mostrar um caminho de sucesso pela frente.


Se inscreva enviando um e-mail com seu nome, RG, curso e nome da instituição para eventos@flc.com.br. Depois de encaminhar seus dados, aguarde a confirmação da inscrição. Mas atenção, que o limite para o público externo é de 20 vagas. 

Segue abaixo a programação:



domingo, 22 de setembro de 2013

Fotojornalismo

A fotografia tem uma papel importantíssimo no jornalismo, ela da um relato visual da informação. E para garantir a interpretação corretada da mensagem, o repórter fotográfico precisa tomar alguns cuidados. “Não acredite que o bom resultado depende apenas de você”  aconselha Anna Paula Ali, analista de imagens da revista Quem, da Editora Globo.
Joaquim Eduardo Madruga, jornalista e repórter fotográfico independente, afirma que o profissional precisa estar sempre bem informado e investir na leitura. Joka, como é conhecido, também indica o livro Clube do Bangue-Bangue. “A história fala sobre quatro fotógrafos que atuavam na África do Sul entre 1990 e 1994, durante o Apartheid, e mostra um pouco como eles agiam. É bem interessante”.


Aqui vão algumas dicas simples que podem ser  muito úteis pra quem pretende ingressar no ramo:

Não esqueça de ajustar a câmera“Muitas vezes, o profissional sai de um evento e vai direto para outro. Mesmo com o tempo corrido, não pode esquecer de ajustar a câmera de acordo com a luz do ambiente”, indica Joka.
Não retire a placa de memória antes de terminar a transmissão
Anna dá destaque ao cuidado que é preciso ter com o equipamento. “As imagens podem ser danificadas ou perdidas quando a placa é retirada antes do tempo”. 
Não fique parado
Procure circular pelo ambiente para garantir outras perspectivas. “Tire fotos de vários ângulos. Aproveite todo o espaço”, orienta Joka.

Não tire foto de baixo para cima
Cuidado com a posição. De acordo com Anna, as imagens tiradas de baixo para cima ficam deformadas.
Não fique só apertando o botão
Evite disparar a todo o momento e observe o que está acontecendo antes de fazer o clique. “Você tem que parar e pensar: O que quero mostrar com essa foto ?”, diz Joka.
Não banalize seu trabalho
Com as redes sociais, muitas pessoas postam fotos o tempo todo. Para Joka, o excesso de compartilhamentos pode contribuir para a banalização do trabalho. “É preciso saber dosar a quantidade de posts, pois acaba desvalorizando a profissão”.
Não deixe de economizar
Para Joka, é preciso considerar os gastos com lentes e flashes como investimento. “Separo 20% da renda de todo trabalho que faço e coloco na poupança para renovar meu material”.

Fonte: Portal Comunique-se

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Testemunha ocular, fotografias de Juca Martins

Juca Martins fotograva o Movimento Contra o Custo de Vida, em São Paulo,
em 27 de agosto de 1978
Foto: Divulgação

E aí foca, já está de férias? Ahn, você não vai entrar de férias, porque precisa trabalhar? Tudo bem. A dica de programação que eu tenho para você pode ser numa segunda-feira ou mesmo em um belo domingo.

Que tal uma exposição de fotojornalismo de Juca Martins?


“Testemunha ocular, fotografias de Juca Martins” apresenta o fotojornalismo brasileiro dos anos 1970 e 80 através do olhar do jornalista, presente em momentos históricos sociais, políticos e mesmo ecológicos que acercavam o país na época. A entrada é gratuita.

Foto: Reprodução

Um pouco de Juca Martins



Fotógrafo profissional especializado em fotojornalismo e documentação.Participação em exposições no Brasil e no exterior. Premio Esso de Fotografia e Premio Vladimir Herzog de Direitos Humanos. Livros: Antologia Fotografica (Dazibao) Crianças do Brasil (Fundação Cargill) e Sao Paulo-Capital (Instituto Moreira Salles). Atualmente é editor e fotografo da Agencia Olhar Imagem.

Serviço:

Exposição:  “Testemunha ocular, fotografias de Juca Martins”
Data:  23/06 a 15/09 - Terças, Quartas, Quintas, Sextas, Sábados e Domingos
Horário: 09:00 às 17:00
Local: Casa da Imagem (Antiga Casa Um)
http://www.museudacidade.sp.gov.br/casadaimagem.php
Rua Roberto Simonsen, 136-B
Centro - Centro
(11) 3106-5122
Estação Sé (Metrô – Linha 1 Azul e Linha 3 Vermelha)


Fonte: Catraca Livre

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Desabafo fotográfico


O quarto ato em uma semana contra o aumento da passagem de ônibus em São Paulo, nesta quinta-feira, 13, teve, mais uma vez, confronto entre manifestantes e a polícia. Bombas de gás lacrimogêneo atingiram moradores, pedestres, jornalistas e passageiros de ônibus na Consolação, no centro da capital.

Veja algumas fotos:

Manifestação contra o aumento da tarifa dos ônibus em São Paulo
Foto: Folhapress
Ação da PM contra fotógrafos e cinegrafistas nos protestos de hoje passará por investigação, anuncia governo do Estado.
Foto: Rodrigo Paiva/Estadão Conteúdo

Repórter Giuliana Vallone da Folha de São Paulo é baleada no olho por PM que atirou bala de borracha contra ela. Ato ocorreu no protesto contra o aumento na tarifa de ônibus.
Foto: : Diego Zanchetta/Estadão

Isso é liberdade de imprensa?
Isso é abuso de poder?
Isso é um protesto pacífico?
Isso é um direito de manifestação contra o que não agrada?
Isso é um país democrático e livre da ditadura?

E você? O que pensa?  O que sente? O que vê? Lembre-se tudo tem os dois lados da moeda.
Escreva, participe, comente. Se liberte. Se expresse.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Curso de fotojornalismo da Universidade Autônoma de Barcelona oferece bolsa


Fotógrafos do mundo inteiro podem concorrer a uma bolsa de estudos para pós-graduação em fotojornalismo na Universidade Autônoma de Barcelona (UAB). Chamada de “Sonigmafoto”, a bolsa é voltada para graduados com habilidade em fotografia.

O curso será ministrado em espanhol, de outubro de 2013 a junho de 2014, no campus da UAB. A bolsa cobre a mensalidade do estudante.


Universidade Autônoma de Barcelona 
Os candidatos devem enviar um ensaio fotográfico de 20 imagens sobre um tema específico. Também é necessário enviar currículo com informações pessoais e de contato, formação acadêmica e experiência profissional.

As inscrições vão até 12 de abril. Mais informações pelo site da Sonigmafoto.

-Fonte: Catraca Livre

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Fotógrafo sueco ganha World Press Photo


O fotógrafo sueco Paul Hansen ganhou o prêmio World Press Photo por uma imagem que mostra um grupo de homens carregando os cadáveres de dois meninos em Gaza, anunciaram nesta sexta-feira em Amsterdã os organizadores do concurso mais prestigioso do fotojornalismo.

A foto de Hansen, feita em 20 de novembro de 2012 na cidade de Gaza, foi publicada no jornal sueco Dagens Nyheter. Ela mostra um grupo de indivíduos que levavam até uma mesquita os corpos de dois sobrinhos de 2 e 3 anos de idade, mortos em seu domicílio por um míssil israelense.


Foto do sueco Paul Hansen mostra crianças de dois e três anos mortas quando suas casas foram destruídas em território palestino (Foto: AP/Paul Hansen/Dagens Nyheter)
Foto: AP/Paul Hansen/Dagens Nyheter

Dois fotógrafos da Agência France-Presse (AFP), o italiano Fabio Bucciarelli e o americano Javier Manzano, ficaram com o segundo e terceiro prêmios no gênero "Reportagens" da categoria "Atualidades".



-Fonte: G1

domingo, 27 de janeiro de 2013

Oficina apresenta técnicas e dicas para os profissionais de fotojornalismo


O fotojornalismo tem conquistado cada vez mais os novos profissionais da área de comunicação. Transmitir uma mensagem através de uma imagem, e manter a harmonia com o texto, são algumas das principais dificuldades enfrentadas por quem produz este tipo de material.

Para auxiliar os profissionais deste segmento, acontece no dia 23/02 (sábado), das 09h às 18h, no Centro Cultural da Intercom em São Paulo, uma oficina com a jornalista Ana Paula Paiva. Entre os conteúdos que serão ministrados, estão a ética no fotojornalismo, os diferenciais no mercado de trabalho, além de dicas e técnicas essenciais para os profissionais.


A jornalista Ana Paula Paiva é formada pela PUC-MG, trabalha há quinze anos nas principais editoras do país, e atualmente faz parte da equipe do jornal Valor Econômico. Em sua carreira, participou de exposições coletivas em São Paulo e Madrid, e publicou o livro “Rio, um ensaio crepuscular”, em 2003.

As inscrições para o evento já estão abertas no portal Oficinas Imprensa. Para saber mais, acesse: www.oficinasimprensa.com.br

(As informações são do portal Oficinas Imprensa)

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Entrevista com Nick Ut

O editor do site PetaPixel, Michael Zhang, entrevistou o fotojornalista Nick Ut, vencedor do Prêmio Pulitzer pela foto da garota atingida por Napalm durante a guerra do Vietnã.

Confira abaixo a tradução da entrevista.


PetaPixel: Você pode me contar um pouco sobre como foi sua infância?

Nick Ut: Eu tinha uma família grande no Vietnã. Meu pai era um fazendeiro. Minha mãe estava ocupada - havia dez irmãos e uma irmã. Família grande, mas alguns deles morreram na guerra. Meu irmão era um fotógrafo da AP. Ele trabalhou como cameraman da CBS em 1960. Em 1964, ele entrou para a AP, e trabalhou lá por quase dois anos. Ele foi morto em 1965, fazendo um trabalho para a AP.

Depois que meu irmão morreu, eu perguntei a AP para me dar um emprego. Eles me disseram que eu era muito jovem. Eu não tinha nem 16 anos na época. Eu continuei ligando para eles para dizer que eu precisava de um emprego. Finalmente, em 1966, eles me deram um emprego.



PP: Então você ligou para a AP pedindo um emprego?

Nick Ut: Sim, para o chefe do meu irmão, porque ele conhecia meu irmão muito bem. Eles não queriam me contratar porque meu irmão havia morrido. Então um dia eu liguei para eles dizendo: Ei, eu quero estudar alguma coisa, e eu amo esse trabalho.” Então eles me disseram para ir até lá.
Então eu comecei a estudar o trabalho do laboratório no laboratório da AP em Saigon. Eu amava o laboratório, porque em Saigon não havia nenhum lugar para estudar fotografia. Lembre-se, em 1966, o Vietnã era um país muito pobre. Sem câmeras. Nada.
Depois que meu irmão morreu, eles ficaram com a Leica, a Rolliflex e a Nikon dele. Eu peguei as câmeras e aprendi muito. No laboratório da AP eles tinham inúmeras câmeras. Todos os dias eu brincava com as câmeras de outros fotógrafos da AP. Eddie Adams, o famoso fotógrafo que fez a foto do vietcong sendo executado, trabalhou para a AP em Saigon. Muitos fotógrafos famosos trabalharam lá.
Mesmo eles estando ocupados, eu aprendi muito com eles. Todos os dias eu pegava minha câmera, saia, e tirava fotos de tudo. Então eu voltava, revelava os filmes, olhava para a minhas fotos, e dizia: “Oh, isso parece bom”.
Um dia, havia monges budistas ateando foto a eles mesmo em Saigon. Meu chefe falou “Nicky, você quer ir tirar fotos?”, eu pensei “Eu não sou um fotógrafo”, mas ele disse “Vá fotografar alguma coisa!” Então eu tirei algumas fotos. No dia seguinte, minha fotografia estava na primeira página. Foi isso que me impulsionou para ser um fotógrafo.
Eu passei mais de três meses aprendendo naquele laboratório. Em 1968, os vietcongs atacaram a embaixada americana em Saigon. Eu fui tirar fotos. A AP me falou “Você é um bom fotógrafo”. Foi assim que eu me tornei um fotógrafo de combate, em 1968.

PP: Qual foi a primeira câmera que você usou?

Nick Ut: Eu usei uma Nikon M e uma Leica M2. Depois a AP me deu uma M2, uma M3 e duas Nikon F, então eu carregava quatro câmeras toda vez que eu saia para um trabalho.

Então eu comecei a viajar e cobri Vietnã, Camboja, Laos... Eu viajava de motocicleta e fazia trabalhos todos os dias. Guerra todos os dias. Era uma loucura. Eu fiz isso até 1975 e a queda de Saigon.

Antes disso acontecer, a AP me disse “Você precisa se transferir para o Japão, mas antes de fazer isso, primeiro você precisa se tornar um refugiado”. Do Vietnã eu voei para as Filipinas, e depois para Califórnia. Para Camp Pendleton.

Eu fiquei lá por quase três semanas, antes da AP me dizer “Nicky, vamos tirar você daqui. Venha para Los Angeles. Precisamos preencher toda a papelada antes de transferir você para o Japão”
Passei quase duas semanas em Los Angeles enquanto meus papéis estavam sendo processados.

Em 1975, eu fui para Tóquio, e passei dois anos lá como fotógrafo da AP. Eu não estava cobrindo guerras, mas havia muitos soldados lá. Depois de dois anos eu pedi à AP para me transferir para Los Angeles. Naquela época eles tinham muitos fotógrafos lá, então eles não quiseram me transferir. Eles sugeriram me mandar para o Hawaii ou para Washington DC... para cobertura política. Eu disse “Washington é muito frio, eu não quero ir pra lá, e no Hawaii não há trabalhos para mim”. Então eles me mandaram para Los Angeles.
Eu passei mais de 30 anos em Los Angeles, de 1970 até agora. Eu passo muito tempo trabalhando em todo tipo de cobertura: política, esportes, incêndios, prisões, etc... todos os tipos de cobertura.

PP: Você se lembra o que estava acontecendo nos momentos que antecederam a sua famosa foto de Kim Phuc?

Nick Ut:  Um amigo me ligou dizendo que havia muitos aviões sobrevoando o vilarejo. Os vietcongs e norte-vietnamitas tinha bloqueado uma estrada por três ou quatro dias para o combate. No primeiro dia eu não fui. No segundo dia, fui muito cedo, por volta de seis ou sete horas da manhã.

Quando eu cheguei lá, eu estacionei meu carro. Havia muita fumaça e muito barulho. Boom boom boom. O tempo todo.

Então eu viajei com os soldados do Vietnã do Sul por cerca de duas milhas. Eu tirei muitas fotos de combates intensos, com pessoas morrendo para todos os lados.

Quando eu voltei para a estrada, David Burnett e vários membros da mídia estavam lá. Eu já tinha muitas fotos, então eu não queria demorar muito. Por perto da hora do almoço eu vi um soldado do Vietnã do Sul com uma bomba-guia. Ele a atirou, e uma fumaça amarela começou a subir em direção ao céu.

Logo ouvimos o barulho de um avião se aproximando. O primeiro avião mergulhou e lançou duas bombas. O segundo, um A-1 Skyraider, derramou napalm. Nós pensamos “Nossa, a bomba estava muito perto”, mas nós pensamos que não havia mais ninguém lá.

Eu tinha uma lente longa, então eu tiro fotos das bombas caindo, e das explosões de bombas. Eu pensei comigo mesmo "Boas fotos. Talvez ninguém mais tenha fotos porque todo mundo já saiu".

Eu olhei para a fumaça, e então eu vi crianças correndo. Depois um gato. Depois outra família correndo. Então eu vi a avó de Kim Phuc correndo com um bebê de um ano nos braços. Era uma senhora idosa, e estava gritando “Me ajudem, me ajudem, ajudem meu neto”.

Quando ela estava há cerca de 50 passos de distancia, ela parou, e todos os fotógrafos e cinegrafistas começaram a tirar fotos do bebê. O garoto, aquele bebê de um ano, morreu em seus braços logo em seguida.

Eu me lembro de estar olhando pelo visor da minha Leica quando o garoto morreu. Enquanto eu estava fotografando, eu vi no canto do visor uma garota correndo com os braços abertos. Eu pensei “Oh meu Deus” e comecei a correr em direção a ela e tirei todas as minhas fotos.



Enquanto eu estava fotografando, eu notei um fotógrafo tentando rebobinar seu filme. Ele não tinha mais mais frames no rolo. Era David Burnett, com uma Leica antiga – um modelo muito velho. 1945, ou algo assim. Era muito difícil colocar o filme naquela câmera. Quando Kim veio correndo ele tentou tirar a foto, mas ele não tinha filme, então começou a rebobinar. Depois de colocar um novo rolo de filme, ele conseguiu uma foto dela sozinha, e uma de suas costas, mas nenhuma de todas as pessoas correndo.

Então David ligou para o New York Times e para a revista Time logo em seguida, dizendo “Nick Ut tem uma foto melhor. Nós precisamos ligar para a AP imediatamente”. Eles viram a foto na AP de Saigon.

Depois de tirar a foto de Kim eu pensei “Oh meu deus”. A garota estava correndo completamente nua, e quando ela passou por mim eu vi seu braço esquerdo queimado e a pele se soltando de suas costas. Eu imediatamente pensei que ela fosse morrer. Ela estava muito quente mesmo depois da bomba. Ela estava gritando e gritando, e eu pensei “Oh meu Deus”. Foi quando eu parei de tirar fotos dela.

Eu tinha água, então eu joguei água sobre seu corpo. Então eu coloquei minhas câmeras no chão e comecei a ajudá-la. Eu peguei um casaco impermeável emprestado para cobri-la e então comecei a garregá-la. O tio dela disse “Por favor, ajude as crianças e leve-as para o hospital”. Eu respondi “Sim, meu carro está logo ali”. Eu coloquei todas as crianças no meu carro imediatamente.

Na van, com o meu motorista, toda vez que eu olhava para Kim ela estava dizendo “Eu estou morrendo, eu estou morrendo”. Ela estava dizendo aquilo para seu irmão. “Irmão, eu acho que eu vou morrer.”

O trânsito do vilarejo para o hospital estava muito ruim. Eu ficava dizendo para o motorista “Depressa! Depressa!”.

Quando nós finalmente chegamos ao hospital, estava lotado, cheio de corpos, pessoas morrendo e feridas por todos os lados. Eu corri para dentro para pedir às enfermeiras e aos médicos que ajudassem as crianças, contando a eles sobre o napalm. Depois de vê-los ela disse “Medicina tradicional não pode ajudá-los. Nós não podemos fazer nada”.

Então eu mostrei a ela minha credencial de imprensa e falei “Se essas crianças morrerem, você estará com problemas amanhã”. Assim que viu que eu era da imprensa ela levou Kim para dentro na mesma hora.

Depois de ter ajudado as crianças, eu precisava voltar para Saigon imediatamente. Muitas pessoas já estavam ajudando, então eu não precisava ficar lá. Eu fui para o meu carro e corri de volta para a AP em Saigon. Só havia um editor lá. Eu tinha oito rolos de filme que levei para o laboratório para serem revelados. Era em preto e branco, e tudo levou cerca de dez minutos.
Depois de revelar os filmes nós olhamos os negativos. Quando meu editor de fotografia olhou para uma das fotos ele ficou chocado e disse “Nicky, por que você tirou fotos de uma garota nua?” Ele não sabia. Então eu expliquei a ele sobre o ataque com napalm que atingiu o vilarejo. Ele ficou chocado quando eu contei aquilo e escolheu um dos negativos. Ele levou o negativo para o laboratório e fez uma ampliação 5x7 da imagem.

Então nós voltamos para a mesa e esperamos meu chefe e outros dois editores chegarem. Os dois editores voltaram depois do almoço. Quando eles viram a foto, eles disseram “Acho que não podemos usar essa foto no jornal, porque a garota está nua”.

Quando meu chefe voltou e viu a foto ele perguntou “O que aconteceu?” e eu disse “Um ataque com napalm”. Ele mandou todos se afastarem e olhou todos os negativos novamente. Ele olhou vinte ou quinze imagens e então gritou “Eu quero uma legenda nessas fotos imediatamente!”

Um dos editores perguntou novamente para ele “Você acha que podemos usar essa foto?” Meu chefe respondeu “Eu não ligo. Escreva as legendas. Ande!” Os editores enviaram a foto para Nova Iorque para deixar que eles decidissem se a foto seria usada ou não. Quando Nova Iorque viu a força da foto eles disseram que queriam usar a foto imediatamente.

A foto foi parar na primeira página de todos os jornais e nas TVs. Me ligaram do jornal e disseram “Nicky, bom trabalho. Parabéns. Ótima foto.”
No dia seguinte havia protestos contra a guerra no mundo todo. Japão, Londres, Paris... Todos os dias depois daquele as pessoas estavam protestando em Washington DC, em frente à Casa Branca. A foto estava em todos os lugares.

PP: Parece que a maioria das pessoas chama a foto de “Napalm Girl”. É assim que você a chama?

Nick Ut: Eu chamo essa foto de “terrível”.

PP: Você deu algum nome específico para a foto?

Nick Ut: “Terrible War.” Muita gente diz “Napalm Girl” ou “Napal Photo”, mas quando eu uso essa foto eu digo “Terrible War”.




PP: Você pode nos contar sobre como você descobriu que havia ganho o Prêmio Pulitzer?

Nick Ut: Eu era muito jovem. Tinha apenas 19 anos. Depois de tirar a foto eu fui para outro trabalho logo em seguida, depois outro.

Eu ganhei o World Press Photo primeiro, e depois um prêmio atrás do outro. Finalmente me ligaram da AP e disseram “Nicky, vamos falar sobre o Prêmio Pulitzer”. No dia seguinte, quando eu fui para o escritório da AP, todo o staff estava lá com champagne e comida, me aplaudindo e dizendo que eu era o número um. “Nicky, você ganhou o Prêmio Pulitzer.”

Nas duas semanas seguintes, a AP fazia festas quase todos os dias para mim e minha foto. A AP também me enviou para Nova Iorque para receber meu prêmio.

Jornais do mundo inteiro me ligavam para me entrevistar sobre a foto. Isso me manteve muito ocupado. Depois de algum tempo, eu disse a eles que não poderia mais falar, pois tinha que ir para um trabalho.

PP: Eu li que você foi ferido três vezes durante a Guerra do Vietnã. Você pode nos dizer quais ferimentos sofreu?

Nick Ut:  O primeiro foi quando voltei para a casa de Kim Phuc para visitá-la. Quando eu me aproximei da casa uma granada explodiu e feriu minha perna. Doeu.

As outras duas vezes foram no Camboja. Eu tive muita sorte. Uma delas quase me matou. Um míssil explodiu e feriu meu estômago.

Quando os fotógrafos vieram cobrir a Guerra do Vietnã, todos eram atingidos por tiros. Era muito perigoso. Quatro ou cinco fotógrafos da AP morreram em Saigon. Meu irmão foi morto também.

PP: Em um evento da Leica, eu ouvi Kim Phuc te chamar de “tio”. Como é a relação de vocês agora?

Nick Ut: Ela me chama de “Tio Nick”. Depois da foto, eu ia visitá-la o tempo todo. Ela é como minha família. Eu ligo para ela uma vez por semana. Ela às vezes diz “Ele me incomoda demais!”  Ela está só brincando.

Ela me diz “Tio Nick, eu te amo”. Nós somos como uma família agora. Eu ligo para ela o tempo todo.



PP: Que conselhos você pode dar para quem quer ser fotojornalista?

Nick Ut: As pessoas querem perigo. Não é fácil, é muito perigoso.

Primeira coisa. Muita gente aprende pela minha foto. Pessoas que querem ajudar. Quando você vê alguém levar um tiro, ou ser ferido, ou pessoas que precisam de ajuda, você não fica só olhando e deixa as pessoas morrerem.
Lembre de Kevin Carter e de sua foto do abutre esperando para comer a criança. Foi por isso que ele se matou. Com a garota atingida pelo napalm, se eu não a tivesse ajudado e ela tivesse morrido, eu teria me matado também.

Esse é o trabalho. As pessoas precisam aprender.

Além disso, lembre que há 40 anos, fotógrafos de guerra carregavam muitas câmeras pesadas, quase cem rolos de filme. Negativo, preto e branco, filme para slide... tudo em uma grande mochila.

Hoje, é mais fácil. Você só carrega duas câmeras e um laptop. Você pode enviar as fotos na mesma hora. Tão fácil.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sebastião Salgado recebe prêmio ambiental


O famoso fotojornalista foi o vencedor da terceira edição do prêmio Personalidade Ambiental, da organização WWF.

Autor de trabalhos renomados, como Trabalhadores (1996), Terra (1997), Serra Pelada (1999) e Exodos (2000), e vencedor de diversos prêmios, entre eles o World Press Photo, o brasileiro é um dos mais respeitados fotógrafos da atualidade.
Acampamento da tribo Dinka. Sudão do Sul, 2006.

O prêmio
Entregue a cada dois anos, o Prêmio WWF-Brasil Personalidade Ambiental é concedido a uma pessoa reconhecida por seu trabalho pela conservação da natureza e pela promoção do desenvolvimento sustentável no nosso País.

A primeira edição do prêmio foi entregue a então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Na segunda edição, o vencedor foi o Dr. Carlos Nobre, pesquisador-titular e coordenador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Série de encontros no Mackenzie debate empreendedorismo ligado ao fotojornalismo

A próxima palestra da série encontros Arfoc-SP/Mackenzie será no dia 3 de outubro, com o tema Fotojornalismo e Empreendedorismo. Gratuito e aberto aos interessados, o encontro acontece às 19h30, no auditório João Calvino (Mezanino) do campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em São Paulo.

Para assistir ao evento, é necessário se inscrever pelo e-mail arfoc-sp@arfoc-sp.org.br. O edifício João Calvino pode ser acessado pela Rua da Consolação, 930.

A série Arfoc-SP/Mackenzie, com debates mensais, é coordenada pelo professor de fotojornalismo do Mackenzie, Manoel Nascimento, e promovida pela universidade em parceria com a Arfoc-SP (Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo), sociedade civil que visa incentivar e desenvolver ações culturais no Estado, representando seus associados nas questões relacionadas à imagem fotográfica e cinematográfica.

Para a edição de 3 de outubro, virão dois grandes nomes do fotojornalismo e pioneiros no empreendedorismo profissional, com a fundação de agências de fotografia. A ideia do debate é discutir a necessidade do jornalista e do fotojornalista serem empreendedores e gerenciarem suas carreiras profissionais. Conheça-os melhor:

Emidio Luisi
Fotojornalista desde a década de 70, trabalhou para a revista Veja São Paulo e o jornal Diário do Grande ABC. Recebeu os prêmios de fotografia da Aberje, APCA e o XI Abril de Fotojornalismo. Participa da coleção do Instituto Cultural Itaú e da Coleção MASP/Pirelli. Autor de vários livros de fotografia e coordenador de projetos sobre o tema, atualmente é diretor da Fotograma Imagens.

Juca Martins
Fotojornalista desde 1970, produz reportagens para jornais, revistas nacionais e internacionais e trabalhos para anúncios, livros, pôsteres e calendários. Participou de exposições no Brasil, Espanha, Itália, França, Alemanha, Suíça, México, Cuba, Colômbia e Equador e tem obras adquiridas para os acervos do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e Museu de Arte Kunsthaus, em Zurique (Suíça). Ganhou os prêmios Esso de Fotografia (Brasil), Internacional Nikon (Japão) e o Vladimir Herzog de Direitos Humanos (Brasil). Hoje é editor e fotógrafo da agência Olhar Imagem.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Fotojornalismo em situações de conflito é tema de encontro em São Paulo

O dia em que o atentado às Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, completa 11 anos, é o mesmo em que acontecerá o encontro para discutir o “Fotojornalismo em Situações de Conflito”. Realizado pelo Mackenzie, o evento será mediado pelo professor Alexandre Huady, diretor do Centro de Comunicação e Letras da universidade e organizador do livro Uma foto vale mais que mil palavras, que discute a Guerra do Vietnã.

Da esq. para a dir.: Apu Gomes, Joel Silva e Epitácio Pessoa
O debate faz parte da quarta edição da Série Encontros Arfoc/Mackenzie e tem como objetivo discutir as dificuldades encontradas para a cobertura jornalística de conflitos e guerras, tanto no Brasil como em países que sofrem com conflitos internacionais ou urbanos.

Participarão do evento os fotojornalistas Epitacio Pessoa, que cobriu a rebelião do Carandiru em 1992 e atua desde 1991 no Grupo Estado; Joel Silva, que trabalha na Folha e presenciou a deposição de Manuel Zelaya da presidência de Honduras em 2009; e Apu Gomes, que, atualmente, desenvolve projeto fotográfico sobre a Cracolândia em São Paulo também para a Folha.

A palestra, gratuita e aberta ao público, acontece no próximo dia 11 de setembro, às 19h30, no auditório Reverendo Wilson (11º andar) do prédio do Centro de Comunicação e Letras (CCL) da UPM, em São Paulo. Para assistir ao evento, é necessário se inscrever pelo e-mail arfoc-sp@arfoc-sp.org.br

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Fotojornalista André Liohn no Roda Viva

No dia 30 de abril o fotojornalista André Liohn foi o entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura. O fotógrafo brasileiro recebeu o prêmio Robert Capa Gold Medal 2011, um dos mais importantes do fotojornalismo mundial, pela série de imagens feitas por ele na cidade sitiada de Misrata, na Líbia.

Confira abaixo o vídeo com a íntegra da entrevista.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Agora ou nunca – A ética fotojornalística

Aproveitando os textos apresentados aqui sobre fotojornalismo, por que não falar um pouco sobre a ética neste campo tão polêmico.

De acordo com o artigo “A ética no fotojornalismo da era digital”, publicado por Cláudia Maria Teixeira de Almeida e Paulo Cesar Boni , “A ética está no profissional e não na ferramenta”, ou seja, é ele quem deve saber distinguir isso no seu dia-a-dia.

Por ser um tema polêmico, muito se discute sobre as mais diversas formas de se romper essa ética, por exemplo, os fortes indícios de montagens e encenações em fotos tiradas no Líbano durante os muitos ataques sofridos no país (leia mais) . Algumas montagens são tão mal feitas que chegam a ser engraçadas.

Nesse “mundo” existem diversos fotógrafos que se sobressaem com esse tipo de documento, como Steve McCurry. O americano ficou conhecido por seu trabalho para a National Geographic, mas acima de tudo por sua foto da Menina Afegã. Outro exemplo é Frank Fournier, que registrou uma menina sudanesa que estava há três dias presa até a cintura em entulhos e muita lama, após um deslizamento causado pela erupção de um vulcão. Mas sem dúvida o mais polêmico de todos, mais criticado e recriminado é Kevin Carter, que em 1993, captou uma cena que choca até os mais fortes. A foto lhe rendeu um prêmio Pulitzer e, claro, muitos comentários indignados com foto, afinal, é nítido o que estava para acontecer na ocasião. No blog Fotografia, cultura e variáveis, Amanda Almeida reproduz trechos de um depoimento do Kevin sobre as perseguições que sofria.(leia mais) e neste outro Marco Santos fala um pouco sobre “AS VÁRIAS MORTES DE KEVIN CARTER”

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Omayra Sanchez por Frank Fournier Menina Afegã por Steve McCurry Criança sudanesa por Kevin Carter

Tudo isso nos faz pensar até que ponto um profissional desse pode chegar para conseguir fazer uma foto que o consagre. No caso de Founier, era evidente sua impotência diante de tal cena, porém ele sentiu a importância em registrar o momento, uma vez que havia equipes de resgate no local. Com Kevin foi um pouco diferente. Segundo seu depoimento, após fazer as fotos espantou o abutre. Já McCurry retornou ao Afeganistão diversas vezes, persistente em encontrar a garota, essa trajetória pode ser vista no documentário “A MENINA-AFEGÃ - UMA VIDA REVELADA” da National Geographic.

Por ser uma profissão para poucos, uma foto pode ao mesmo tempo ser interpretada de maneiras diferentes dependendo do ponto de vista quem vê.
Sempre gostei de fotografia, e fotojornalismo tem se tornado uma profissão muito cogitada para meu futuro. Poder registrar cenas como essas e tantas outras, contar histórias através de fotografias é mágico! Literalmente uma imagem pode valer mais que mil palavras. É triste saber que existem pessoas que se aproveitam de algumas situações para lucrar em cima de pessoas sem instrução alguma. Quem sabe um dia eu consiga fazer a diferença nesta profissão tão incrível.

Dica da semana: “The Bang bang Club” - Conta as experiências reais de quatro fotógrafos de guerra que presenciaram e fotografaram os últimos dias do’apartheid’ na África do Sul. Explorando as questões emocionais e morais associadas com a exposição da verdade.
Greg Marinovich (Ryan Phillippe), Kevin Carter (Taylor Kitsch), Ken Oosterbroek (Frank Rautenbach) and João Silva (Neels Van Jaarsveld) são quatro fotógrafos ligados por fortes laços de amizade.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Estresse profissional é tema de pesquisa nos EUA

Um site direcionado à Recursos Humanos classificas as 10 profissões mais estressantes, e para quem acha que acordar cedo todos os dias, que aguentar o mau humor que insiste em ficar andando atrás de você o dia todo é complicado, se você acha que tem o emprego mais cansativo do mundo, veja que sempre vai ter uma profissão que se supera, porém não quer dizer que seja menos prezerosa que a sua. É o que diz a pesquisa realisada pela American Psychological Association. De acordo com ela, as 10 profissões mais estressantes de 2011 são:
 
1. Piloto de aviação
2. Consultor de comunicação
3. Executivo de empresas
4. Fotojornalista
5. Pivô de televisão
6. Executivo publicitário
7. Arquitecto
8. Corretor de bolsa
9. Técnico de emergências médicas
10. Agente imobiliário

Aposto que quase ninguém pensou nessas opções, correto? Quem imaginaria que fotojornalismo estaria relacionada como uma das mais estressantes profissões do ano?  
Tudo bem que sempre que ouvimos ou lemos sobre o asusnto, é sobre algum fotográfo que se infiltrou em alguma operação policial nas favelas ou algo do tipo, mas só isso não pode justificar tal classificação, ou pode?
 
De acordo com a pesquisa, muitos funcionários estão insatisfeitos com o modo com que as empresas lidam com o bem estar do profissional. E isso deveria nos fazer pensar: “Será que de repente o quê pode estar errado não é o emprego, mas sim você". Eu disse PODE e não que você é o centro de tudo o que acontece no dia a dia profissional.
 
Depende muito de como interpretamos nossas ações, como medimos nossas palavras, bom, nesse caso não se fala muito não é mesmo. Mas o mais importante é que independente da profissão, devemos fazer aquilo que nos dá prazer, que nos faz feliz em sermos quem somos. 

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