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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Jornalista Moacir Japiassu morre aos 73 anos

Foto: Divulgação
Mais uma perda para o jornalismo brasileiro.

Colunista do Portal Comunique-se, Moacir Japiassu, de 73 anos, morreu na manhã desta quarta-feira (4) em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) que sofreu no dia 12 de setembro, enquanto estava no sítio em que vivia com a mulher, Marcia Lobo, em Cunha (SP). Devido à gravidade do AVC, ele estava internado na Santa Casa de Guaratinguetá, também no interior paulista. 

Em fevereiro de 2003, Japi, como era carinhosamente conhecido, estreou no Portal Comunique-se. Desde então, foi responsável por produzir o "Jornal da ImprenÇa", espaço em que pequenos equívocos e grandes “barrigas” cometidas pela mídia eram destaques. A última “coluninha”, como chamava, foi ao ar no dia 11 de setembro. 

Profissional com mais de meio século dedicado ao jornalismo, ele foi editor-chefe do "Fantástico" (TV Globo) e responsável por criar os prêmios Líbero Badaró e Claudio Abramo. Além disso, somou trabalhos em veículos como Correio de Minas, Última Hora, Jornal do Brasil, Pais&Filhos, Jornal da Tarde, IstoÉ, Veja, Placar e Elle.

As informações são do portal Comunique-se.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Jornalista Francisco Medeiros morre aos 65 anos

O jornalista e escritor Francisco Medeiros faleceu na última terça-feira (07), vítima de insuficiência cardíaca. O profissional estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Itacor, em Teresina (PI), desde agosto.
 Medeiros foi um dos primeiros apresentadores do Piauí TV 2ª Edição, além de apresentar a TV Clube e atuar no Governo do Estado do Piauí. O escritor também trabalhou nas áreas de rádio e publicidade.  Atualmente, Medeiros era apresentador da Rádio Antares 800, emissora pública do Piauí.

O sepultamento do jornalista foi em Londrina. Medeiros deixa esposa e seis filhos.

(Com informações do G1)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Memória Roberto Civita

“O leitor é o verdadeiro patrão”
Foto: Divulgação

Em 2008, quando Roberto Civita completou 50 anos na Abril, uma publicação comemorativa trazia a seguinte entrevista - na verdade uma colagem de discursos, palestras e depoimentos feitos a partir de 1968. Ela resume o pensamento do editor sobre jornalismo e sobre o Brasil. Confira os melhores trechos da entrevista.

Como o senhor definiria o Brasil? O Brasil é um fascinante, exasperante e bendito país!

Qual a razão do otimismo?
Nasceu em casa. Conto uma historinha para ilustrar o que aconteceu pouco antes do golpe militar de 64. Um jantar na casa do meu pai com uns oito ou dez amigos dele e os caras dizendo: “Eu estou tirando o meu dinheiro do Brasil...”, “Estou vendendo a minha fábrica...”, “Vou voltar a viver na Europa...”. O tom era esse. Eu calado porque eram todos de outra geração. Então, meu pai disse: “Pois eu estou comprando uma nova rotativa que custa 5 milhões de dólares”. Os amigos reagiram: “Você está maluco?”, “O que é que deu em você, enlouqueceu?”, “Você não está vendo o que é que está acontecendo neste país? O Brasil vai virar comunista...”, “Acabou tudo e você está investindo...”. A resposta do meu pai foi: “Se tomarem a minha empresa, pelo menos vão tomá-la com uma gráfica decente... É melhor que fiquem com uma gráfica grande”.

O comunismo não veio, o Brasil não acabou e passou até a se modernizar mais rapidamente...
É como dizem os hindus: a sorte é metade do sucesso. Mesmo assim, o que não falta é exasperação, certo? Era agosto de 1983. Eu dava uma palestra na Abril e dizia: “O Brasil está cansado e frustrado com a crise, com a corrupção, com a falta de perspectivas e com um governo que não governa”. Felizmente, concluí a palestra com uma nota otimista, e da qual muito me orgulho. Disse então: “Da mesma maneira que reencontramos os caminhos da democracia e soubemos mergulhar na abertura sem perder o equilíbrio, tenho a certeza de que — muito antes do que se possa imaginar — reencontraremos o caminho do crescimento econômico. Para isso, vai ser preciso repensar e mudar muitas coisas. Mas não tenho dúvida de que, juntos e com muita inteligência e ainda mais trabalho, saberemos fazê-lo”.

Existe uma fórmula mágica para o sucesso? Sim. Eu a conheço e já registrei com o nome de A Fórmula Mágica da Sorte e do Sucesso (ou — pelo menos — da Sabedoria) em Alguns Minutos por Dia ou Seu Dinheiro de Volta.

Nossa! O senhor pode nos contar como ela funciona? Trata-se, muito simplesmente, de LER.

Isso é uma sigla? Verbo. Ler o quê? Tudo o que cair em suas mãos! Folhetos, folhetins, fascículos, panfletos e literatura de cordel. Jornais (grandes, pequenos, nanicos e alternativos), revistas (gerais, profissionais, técnicas... até da concorrência), boletins, fichas de receita, anúncios, embalagens, bulas, enciclopédias, circulares, relatórios, o manual de proprietário do seu carro, quadrinhos, dicionários, programas de teatro, discursos, cartas de amor e — se possível — até alguns livros... Em qualquer lugar. E especialmente no trânsito, no banheiro, no ônibus, no avião, na praia, no elevador, no metrô, no intervalo do jogo no Estádio do Morumbi e — naturalmente — na sala de espera do médico ou dentista. Onde quer que você esteja. Em qualquer momento disponível. Quando não conseguir dormir, quando se encontrar em qualquer fila, no café-da-manhã, na hora do almoço (ou — se estiver de regime — no lugar do almoço), entre duas partidas de tênis no clube, durante os comerciais... até em vez de assistir a uma novela! O importante é reservar tempo para ler. Escolha a hora que quiser. Acorde mais cedo. Durma mais tarde. Mude algum programa. Mas... leia!

Mas funciona mesmo? A “fórmula mágica” deve ser testada ao longo de, digamos, 23 anos. Até lá não aceitamos reclamações. Falando sério, estou convencido de que a leitura é a receita mais simples para o conhecimento, a atualização permanente, o acesso ao mundo das idéias, a compreensão e a sabedoria. Quanto mais você ler, mais surpresas como estas terá: “Em vez de ser a condição natural do homem e da sociedade, a liberdade é algo que poucos alcançaram, em poucos lugares, através de esforço, dedicação, autodisciplina e engenhosidade social. A liberdade é a exceção da História, não a regra; é aquilo que os homens buscam, não o que possuem”. (Arthur Schlesinger)

Ou, ainda, sobre liberdade: “Se uma nação espera ser ignorante e livre ao mesmo tempo, espera ser algo que nunca existiu e que nunca existirá”. (Thomas Jefferson)

Ler não envolve apenas a busca de verdades eternas ou receitas universais. Ler é também diversão, entretenimento e bom humor.

Alexandre Dumas escreveu sobre o matrimônio: “A cruz do casamento é tão pesada que são necessárias duas pessoas para carregá-la, às vezes três”. E, finalmente, um velho provérbio chinês, aplicável a todos os nossos planejamentos: “É muito difícil fazer profecias, principalmente com relação ao futuro”.

Mas haja memória...
Se me permitirem acrescentar mais uma recomendação àquela básica, eu lhes diria: sempre que possível, leiam com um lápis ou caneta na mão. Marquem os trechos que acharem importantes. Recortem artigos de jornais e revistas. Colecionem as frases ou parágrafos de que gostarem, como outras pessoas colecionam selos, figurinhas, autógrafos, conchas ou chaveiros. Classifiquem seus achados, arquivem-nos, troquem-nos com seus amigos... E voltem, sempre, para saboreá-los. Descobrirão que a sua coleção através dos anos revelará muitas coisas importantes a respeito de si próprios. Bem, se isso não trouxer sorte e sucesso, garanto que — no mínimo — trará sabedoria e muita satisfação.

As revistas podem competir com esses autores fabulosos que o senhor citou? Podem porque elas são o mais seletivo, segmentado, regionalizado, brilhante, íntimo, aproveitável, portável, rasgável, eficiente, dramático, inteligente, lindo, duradouro e maravilhoso veículo de comunicação que existe.


Se quiser ler a entrevista na íntegra, acesse: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/%25E2%2580%259Co-leitor-e-o-verdadeiro-patrao%25E2%2580%259D


A morte 
Morreu neste domingo (26), aos 76 anos, o empresário Roberto Civita, filho de Victor Civita, fundador do Grupo Abril. Roberto Civita estava internado no Hospital Sírio-Libanês, na Bela Vista, região central de São Paulo.


Civita estava internado no hospital Sírio-Libanês, no centro de São Paulo (SP), desde o mês de março e seu estado de saúde era considerado delicado, devido a grande perda de sangue no processo cirúrgico.


Filho de Victor Civita, criador do Grupo Abril, Roberto estava há mais de duas décadas à frente da empresa, que edita a revista de maior circulação no Brasil, a Veja. Ele acumulava os cargos de presidente do Conselho de Administração e diretor editorial do Grupo Abril, e presidente do conselho da Abril Educação.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Assessor é ameaçado de morte na fronteira Brasil-Paraguai


O jornalista Lourenço Véras, conhecido como Léo Véras, recebeu ameaças de morte via mensagens de texto enviadas para seu celular. Assessor de imprensa da Câmara Municipal de Ponta Porã (MS) e fotógrafo colaborador do portal Pedro Juan News, ele faria parte de uma “lista negra” e seria o próximo a ser executado. As informações são do Midiamax News.


Enviadas por uma pessoa não identificada, as mensagens foram recebidas na quarta-feira, 8, de 19h44 até 20h04. Os SMSs indicavam que ele faria parte de uma relação de pessoas que seriam assassinadas na região da fronteira com o Paraguai.

Véras acredita que quem lhe enviou as ameaças estaria incomodado com o conteúdo da matéria intitulada “Senador e juiz têm relação perigosa na fronteira”, que tinha como foco a vida de autoridades que lutam contra o crime organizado.

O jornalista formalizou a denúncia em delegacia de polícia de Pedro Juan, mas afirmou que as ameaças não o amedrontam e que ele tem consciência de que a região onde trabalha é hostil aos profissionais da comunicação. “Eu seguirei realizando meu trabalho, como faço todos os dias, e não vai ser mais esta ameaça contra a minha vida que me fará desistir ou encerrar-me dentro de minha residência”.


Fonte: Portal Comunique-se

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Joelmir Beting: uma perda economicamente jornalística

Créditos: Luiz Murauskas


Na madrugada desta quinta-feira, 29, o jornalismo brasileiro perdeu Joelmir Beting, 75, que sofreu um acidente vascular hemorrágico cerebral no domingo, 25. Profissional que passou por grandes veículos de comunicação do País, como Rede Globo, Folha de S. Paulo e Grupo Bandeirantes – seu último emprego – sempre se destacou por criar frases históricas, tanto nos tempos de cronista esportivo como nas últimas décadas, quando se dedicou à cobertura da Economia.

Pensamentos e frases famosas de Joelmir Beting:

Veja, além da ‘placa do gol’, frases do jornalista Joelmir Beting:

“Quem não deve não tem”.

“Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense... É simplesmente impossível”.

“As Bolsas de Valores, como os aviões, são cem por cento seguras: todo avião que sobe, desce”.

“Temos seis calendários no mundo de hoje: o calendário gregoriano ou cristão, o calendário judaico, o calendário islâmico, o calendário japonês, o calendário chinês e o calendário brasileiro”.

“Se não podemos melhorar o que causa a febre, pelo menos temos de melhorar a qualidade do termômetro”.

“A natureza não se defende; ela se vinga”.

“Metade da humanidade passa fome. A outra metade faz regime”.

“Em economia, é fácil explicar o passado. Mais fácil ainda é predizer o futuro. Difícil é entender o presente”.

“Não há soluções políticas para problemas econômicos”.

“Você só consegue explicar aquilo que entendeu”.

“Modernizar não é sofisticar. Modernizar é simplificar”.

“Quando os preços sobem é inflação; quando descem é promoção”.

“A gestão da economia tem apenas dois problemas: quando as políticas fracassam e quando as medidas funcionam”.

“A verdade é que o Brasil teima em não fazer 70% do que deveria fazer, nem 50% do que já poderia ter feito. O tal de neoliberalismo nada tem a ver com isso”.

“No Brasil, fomos dopados pela cultura da abundancia, irmã siamesa da cultura da ineficiência, da acomodação e da tolerância; responsável pelo nosso atávico desperdício de terra, de água, de mata, de energia, de sossego e de gente”.

“É melhor uma Ford na Bahia do que na Argentina. As isenções fiscais referem-se a impostos futuros que não existiriam sem a fábrica funcionando”.

“PT é, de fato, um partido interessante. Começou com presos políticos e vai terminar com políticos presos”.


Fonte: Comunique-se e Portal Imprensa