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segunda-feira, 7 de março de 2016

Jornalistas são hostilizados por militantes pró-Lula

Na manhã da última sexta-feira (04), emissoras de todo o País chegaram interromperam a programação para cobrir a 24ª etapa da Operação Lava Jato. Entidades de defesa da imprensa como, Associação Brasileira de Imprensa (ABI),  Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Federação Nacional dos Jornalistas (Febaj) e Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) condenaram as agressões verbais e físicas sofridas por jornalistas em frente à casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo (SP) e no Aeroporto de Congonhas, onde aconteceu o depoimento de Lula.

Membros da equipe da TV Bandeirantes, Juliano Dip e o cinegrafista foram empurrados em frente ao prédio de Lula. Os equipamentos ficaram danificados e tiveram que sair escoltados pela Policia Militar.

A emissora Globo foi quem mais sofreu com esses ataques. Os repórteres Bruna Vieira, Roberto Kovalick e Marco Antonio Gonçalves foram agredidos verbalmente. Já em frente à sede do PT, no centro da capital, o carro da equipe onde estava o repórter André Azeredo foi recebido a chutes pelos manifestantes. 

A jornalista Mayara Teixeira, do Profissão Repórter, teve a câmera arrancada de suas mãos e danificada, enquanto o motolink Tiago Guerreiro não conseguiu entrar no local para acompanhar as declarações de Lula sobre o caso.

Informações com Portal Imprensa e Estadão.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Empreiteira busca se defender por meio de comunicados pagos

Na última sexta-feira (19), uma nova etapa da Operação Lava Jato, realizada em âmbito nacional, resultou na prisão de diretores e envolvidos nos casos de corrupção e cartel na Petrobras.
As duas empreiteiras alvos da investigação: Odebrecht e Andrade Gutierrez, tiveram seus presidentes presos. Da Odebrecht, o presidente Marcelo Odebrecht e os diretores Márcio Faria, Alexandrino Alencar e Rogério Araújo foram acusados e retidos pela Polícia Federal. O que levou a empresa a se pronunciar diante o público, com um manifesto publicado nos principais jornais brasileiros, nesta segunda-feira (22), em espaços comprados pela mesma.
O texto, também disponível no site oficial da empresa, expressa a "indignação com as ordens de prisão de cinco de seus executivos e de busca e apreensão em algumas de nossas empresas como resultado da 14ª fase da Operação Lava Jato". A construtora relata nega ter participado dos crimes investigados, "Não há cartel num processo de contratação inteiramente controlado pelo contratante, como ocorre com a Petrobras, onde a mesma sempre definiu seus próprios orçamentos e critérios de avaliação", declara no manifesto. 
E afirma ainda que houve injustiça e quebra do direito constitucional à liberdade, "expressamos a nossa solidariedade irrestrita e apoio às famílias dos executivos que injustamente tiveram cerceado seu direito constitucional de liberdade", finaliza o comunicado. 

Culpados ou não pelos crimes investigados, a questão a qual nós (jornalistas) devemos nos atentar é: um comunicado pago nos principais jornais brasileiros limita a nossa profissão a mera propagação de uma 'verdade' pré-concebida?

(Com informações do Portal Comunique-se)