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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Escravidão no Brasil em trilogia literária

O jornalista e escritor brasileiro Laurentino Gomes anunciou o lançamento de uma nova trilogia.

Autor dos livros 1808, 1822 e 1889, Laurentino Gomes prevê agora uma nova trilogia sobre a história do Brasil na época da Monarquia. O período, marcado pela escravidão, teve início no Brasil Colonial e seguiu até o Império, quando foi sancionada a Lei Áurea, em 1888, pela princesa Isabel.

Ao anunciar na sua página do Facebook os futuros livros, Gomes comenta a questão histórica da escravidão. “O Brasil foi o maior território escravagista do hemisfério ocidental por mais de 350 anos. Estima-se que, de um total de onze milhões de cativos africanos trazidos para as Américas, 40% tiveram como destino as senzalas brasileiras”, explica o jornalista paranaense.

O projeto é ambicioso e ocupará boa parte do tempo de Laurentino, segundo seu planejamento. O primeiro livro deve ser lançado em 2019. “A escravidão é o tema que vai dominar minha agenda pelos próximos seis ou sete anos. É um trabalho de longo prazo, para ser concluído em 2021 ou 2022, porque exige pesquisas exaustivas em bibliotecas, museus e centros de estudos no Brasil e em outros países”, comenta.

Vale lembrar também que diversas etnias foram submetidas à escravidão, e não somente os negros, como grande parte da população acredita. Índios e italianos também sofreram com esse processo desumano. Apesar da abolição ter sido oficializada há 127 anos, o trabalho escravo no Brasil permanece nos dias atuais sob outras formas: trabalho infantil, compulsório e em péssimas condições, como se observa no noticiário. 


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