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terça-feira, 16 de junho de 2015

Let’s go exploring...

O documentário Dear Mr. Watterson, sobre Calvin e Haroldo, começa com declarações de fãs da dupla, como "eu não gostava de livros com 'palavras' e essas tirinhas me despertaram gosto pela leitura" e "o meu primeiro e único crime foi roubar esse livro (diz a garota segurando um livro de tirinhas do Calvin)".

Imagina-se que após todas essas declarações, ouviremos algumas palavras do (ou sobre) Bill Watterson, afinal, ele é o criador dos personagens... Só que não, porque a ideia do documentário é outra. O conceito do trabalho é entender a razão das tirinhas desse garoto terem tantos admiradores mesmo após seu fim. Será que todos amam as historias de Calvin e Haroldo por terem algo em comum ou pelo simples fato de quererem ter?

Talvez, o foco tenha sido direcionado para os apreciadores da obra de Bill Watterson por conta dele ser o “pé grande dos cartunistas”, ou seja, é impossível encontrá-lo. Mas o motivo não importa, afinal, é uma forma diferente e inovadora de falar sobre um quadrinho que muitos adoram. 

É obrigatório para qualquer fã de cartoons que assista Dear Mr. Watterson, pois apesar do tema principal ser de agradecimento ao Mr. Watterson, também é mostrado brevemente como funciona a estrutura comercial dos cartoons, como o espaço dos quadrinhos - que vem diminuindo nos jornais -, e como funcionam os merchandising dos personagens.

Quadrinhos são importantes não só por incentivarem crianças a ler. Apesar de serem considerados “artes baixas”, causam um grande impacto. Por que quando se tem uma hora composta apenas por palavras ou imagens é arte, e quando juntamos esses elementos é considerado coisa de criança?

Se você busca essa e outras perguntas sobre o universo das tirinhas, não deixe de assistir esse belo documentário que está disponível no Netflix. 


Ultima tirinha publicada de 'Calvin e Haroldo', publicada em 31 de dezembro de 1995

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