Encerrando a série de postagens sobre funções jornalísticas, o profissional de hoje é o pesquisador.
Todos nós somos pesquisadores - o Google está aí para não me desmentir. Mas pesquisar vai além de pedir auxílio ao site de buscas, o pesquisador acadêmico é o responsável em gerar conhecimentos.
Veja só: A campanha Dollynho, elaborada pela marca de refrigerantes Dolly, é alvo de piadas constantemente nas mídias sociais. Utilizando uma linguagem infantil, efeitos de computador amadores e rimas fracas (Ex: "Eu sou o Dollynho, seu amiguinho"), seus comerciais viram deboche na internet e na boca das pessoas. Não seria melhor a marca tirar a campanha? Não. De acordo com pesquisas que medem as marcas mais conhecidas pelos consumidores, a Dolly fica em 3º lugar nas marcas de refrigerante mais citadas. Bom ou ruim, a marca está no mercado.
Paródia da campanha "Quanto mais Coca-Cola Zero, melhor", realizada por internautas |
Relacionando com o jornalismo, as pesquisas podem se aprofundar em diversos segmentos. Estudar o que as pessoas acham de tal publicação, estudar o desempenho de um veículo no decorrer dos anos, averiguar a repercussão de tal telejornal para moradores de uma determinada área, identificar o que falta para que tal revista atinja seu público... A pesquisa e o jornalismo andam lado a lado.
E para ser pesquisador não é difícil. O principal é ter vontade de aprender e assim desenvolver uma boa proposta de estudo acadêmico.
As universidades desenvolvem programas de Iniciação Científica, que são programas de pesquisas para estudantes universitários. É um bom incentivo pra quem quer se aprofundar em diversas áreas jornalísticas
Que tal sair do Google e fazer outras pesquisas?
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