Continuando a série de postagens sobre funções jornalísticas que vão além do jornalismo tradicional, hoje vamos falar dos críticos.
A cada mês, centenas de livros, cds e filmes são lançados. Entre milhares de títulos, o que define que algo é bom ou ruim?
Apesar dessa definição ser meio vaga - já que cada um possui a sua opinião - o jornalismo está presente na descoberta de novos talentos culturais ou na análise de títulos e obras.
Quantos livros você já viu que estampam na capa a afirmação: "Na lista dos mais vendidos do The New York Times"?
Pois é, o jornal americano é referência mundial em cultura. Nele, críticos analisam obras, fazendo resenhas que apontam os aspectos positivos e negativos do enredo e seu contexto, destacando assim o que merece ser lido (na opinião deles) e divulgando para os leitores da publicação.
Mas, quem são esses críticos? Na grande maioria, jornalistas.
Para ser crítico, a pessoa deve atender alguns requisitos: gostar de escrever (e, consequentemente, escrever bem), ser analítico e, principalmente, possuir um vasto acervo ou conhecimento na área em questão. Por exemplo: para poder resenhar um disco, o crítico em questão deve conhecer diversas obras (de diversos cantores e gêneros), possuindo assim um referencial, um conhecimento para identificar influências artísticas presentes na obra a ser analisada e no seu autor.
É claro, como já dito anteriormente, nem todo crítico é jornalista. Mas considerando que as principais resenhas são publicadas em veículos jornalísticos, um jornalista - que conhece as regras das publicações - é o perfil perfeito para a função.
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