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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Cresce número de demissões em jornais e emissoras de TV brasileiras

Não é de hoje que se fala sobre a onda de demissões que têm acontecido nas principais mídias brasileiras. Em 2013, 150 profissionais de comunicação e do executivo sofreram com as demissões no Grupo Abril, que precisou remanejar os funcionários em todas as suas publicações. 

Esse ano, a Abril continuou com as demissões.  O site Correio do Brasil noticiou, em maio deste ano, mais dez demissões, que chegaram inclusive ao produto de maior sucesso do grupo, a Revista Veja, que em 2013 possuía média de 1 milhão de venda de exemplares, de acordo com o Observatório da Imprensa.

A ESPN Brasil também realizou cortes em sua redação, em outubro, demitindo cerca de dez jornalistas. A Rádio Estadão demitiu, no mesmo mês, dois apresentadores e um repórter.

Em novembro deste ano, foi a vez do jornal Folha de São Paulo anunciar demissões. Ao todo, 15 profissionais foram despedidos, entre eles dois colunistas renomados da publicação: Eliane Cantanhêde e Fernando Rodrigues. O motivo das demissões, de acordo o Portal Imprensa, é de que “os cortes foram realizados por motivações econômicas”.
As demissões, ao que parece, não ficarão condicionadas às grandes empresas de publicações. 

O colunista Flávio Ricco noticiou, na última segunda-feira (24), que uma média de 200 profissionais, entre eles artistas, trabalhadores terceirizados e prestadores de serviço, podem ser demitidos da TV Cultura, emissora mantida pela Fundação Padre Anchieta, em janeiro de 2015. A demissão, segundo o colunista, seria causada pela situação econômica do país. Esses mesmos funcionários estavam  com os salários atrasados desde o dia 15, esperando uma suplementação da verba do governo paulista, de acordo com a própria TV Cultura. A concretização das demissões, no entanto, ainda não foi confirmada pela emissora.

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