Não é de hoje que se fala sobre a
onda de demissões que têm acontecido nas principais mídias brasileiras. Em
2013, 150 profissionais de comunicação e do executivo sofreram com as demissões
no Grupo Abril, que precisou remanejar os funcionários em todas
as suas publicações.
Esse ano, a Abril continuou com
as demissões. O site Correio do Brasil noticiou,
em maio deste ano, mais dez demissões, que chegaram inclusive ao produto de maior sucesso do grupo, a Revista Veja, que em 2013 possuía média de 1 milhão de venda de
exemplares, de acordo com o Observatório da Imprensa.
A ESPN Brasil também realizou
cortes em sua redação, em outubro, demitindo cerca de dez jornalistas. A Rádio
Estadão demitiu, no mesmo mês, dois apresentadores e um repórter.
Em novembro deste ano, foi a vez
do jornal Folha de São Paulo anunciar demissões. Ao todo, 15 profissionais
foram despedidos, entre eles dois colunistas renomados da publicação: Eliane
Cantanhêde e Fernando Rodrigues. O motivo das demissões, de acordo o
Portal Imprensa, é de que “os cortes foram
realizados por motivações econômicas”.
As demissões, ao que parece, não
ficarão condicionadas às grandes empresas de publicações.
O colunista Flávio Ricco noticiou, na última segunda-feira (24), que uma média de 200 profissionais,
entre eles artistas, trabalhadores terceirizados
e prestadores de serviço, podem ser demitidos da TV Cultura, emissora
mantida pela Fundação Padre Anchieta, em janeiro de 2015. A demissão, segundo o
colunista, seria causada pela situação econômica do país. Esses mesmos funcionários
estavam com os salários atrasados desde
o dia 15, esperando uma suplementação da verba do governo paulista, de acordo
com a própria TV Cultura. A concretização das demissões, no entanto, ainda não foi
confirmada pela emissora.
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