No último Plug News (25/08) preparei o giro de notícias. Para quem não conhece o programa, é um quadro com breves acontecimentos que marcaram o Brasil e o mundo nas últimas 24 horas. Entre elas, uma me chamou mais atenção: nova diretriz do Pentágono equipara jornalistas a espiões. Isso me preocupou porque eu estudo jornalismo.
Mas também me animou, já que de certa forma, sou um espião segundo o Pentágono. Que garoto nunca sonhou ser um espião? Mas enfim, esse não é o foco desse texto.
Na manhã desta quarta-feira (26), em uma conversa com uma ex-colega da Ajo, Thais Fernandes, ela me enviou a notícia "dois jornalistas são baleados e mortos durante cobertura ao vivo nos EUA".
Nessa hora, minha mente relacionou o ocorrido à notícia dada no Giro do Plug News, mas eu estava sem tempo para procurar mais informações sobre o caso. E assim, por um momento, criei uma teoria conspiratória. Cheguei até a comentar essa minha ideia com meus colegas da redação e retirar alguns sonoros "Não... Será?", "Mas já?", todos seguidos de risos.
Felizmente não levei essa ideia a frente e me informei sobre os dois casos. Os jornalistas foram baleados por um ex-colega de trabalho, que se suicidou após o crime. Já o caso do Pentágono é um novo manual de conduta do governo americanos para militares. A insatisfação é uma norma que permite comandantes tratar a imprensa como “beligerantes desprestigiados”, uma categoria equivalente a espiões. Nesse caso, os jornalistas podem perder as proteções civis previstas na Convenção de Genebra.
Resumindo, sempre chequem as fontes, não compartilhem nem aceitem tudo. Seja nas redes sociais ou no bate papo, como o caso dos boatos de toque de recolher que ocorreram na semana passada na região do ABC.
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