Sinopse do filme: Em Albuquerque, no Novo México, o repórter Charles Tatum foi dispensado de onze jornais, por onze diferentes razões. Está sem dinheiro no bolso e pede a Jacob Q. Boot, dono de um jornal local, que lhe dê um emprego temporário. Sua ideia era trabalhar nesse jornal no máximo por dois meses, mas após um ano não surgiu nenhuma outra oportunidade nem conseguiu escrever um bom artigo.
Tatum sente-se desmotivado. Deve acompanhar uma corrida de cascavéis. A primeira vista seria outro artigo sem o menor interesse, mas vai para o local com Herbie Cook, um auxiliar, motorista e fotógrafo. No meio do percurso param em um posto para colocar combustível no carro e Tatum descobre que Leo Minosa ficou preso numa mina enquanto buscava "relíquias indígenas". Tatum sente que esta reportagem é a grande oportunidade para ele.
Por meio desse filme, podemos entender como as noticias se desenvolvem ao redor dos fatos e como alguns jornalistas se “aproveitam” da situação para se promover. O filme é de 1951, mas a manipulação na imprensa pode carregar semelhanças com situações atuais. Lógico que não de um modo tão caricata como no longa, mas com um pouco de observação é possível ver que determinados veículos pendem para um lado ou para o outro, sem qualquer isenção, ou simplesmente deturpam a informação para que a matéria fique "mais atraente".
O filme “A montanha dos sete abutres” deveria ser visto e compreendido por estudantes de jornalismo como um mau exemplo de exploração do fato, de maneira sensacionalista.
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