Ocorreu nessa semana, nos dias 12 e 13 de abril, a conferência Financial Times Digital Media 2016, em Londres. O objetivo era mapear os principais desafios que as grandes empresas de mídia deverão enfrentar em uma época em que a revolução digital mudou a maneira como a informação é criada, distribuída e consumida, em uma velocidade sem precedentes.
Um dos pontos discutidos no evento foi a realidade virtual e como o seu uso pode ser uma importante ferramenta para o futuro da notícia. De acordo com Justin Hendrix, diretor executivo da NYC Media Lab, as empresas de notícias devem se inteirar sobre o hype da tecnologia ou ficarão para trás.
A técnica, que já foi relegada no passado, vem ganhando forte investimento de diversas empresas de tecnologia, como Sony, HTC e Samsung; e, enquanto o investimento na área em 2014, foi de US$90 milhões, a perspectiva para 2018 é de US$5,2 bilhões.
O headset de visão 360º, Oculus Rift, por exemplo, foi comprado em 2014 pelo Facebook por US$2 bilhões, e Mark Zuckerberg diz que o futuro de sua empresa está fortemente atrelado ao uso da tecnologia.
Hendrix compara a chegada da realidade virtual à invenção do rádio e da televisão, ambas tecnologias que foram questionadas quanto às suas funcionalidades a princípio. "Minha dica para se iniciar (na técnica) seria "alimentar" o geek - o garoto ou garota da sua empresa que gosta de experimentar tecnologias novas, e deixar que eles testem o novo software."
Então, para informar e inspirar profissionais e estudantes de jornalismo e comunicação em geral sobre a realidade virtual, nós separamos duas apresentações do TED (Technology, Entertainment and Design) sobre o tema.
Na primeira, Chris Milk, diretor, fotógrafo e fundador da empresa Vrse.works, nos conta como a realidade virtual é definitivamente uma máquina de empatia.
Nesse segundo vídeo, fazemos um link com o primeiro. A jornalista Nonny, de la Peña, explica como a realidade virtual, a máquina de empatia citada anteriormente, irá mudar a maneira como se faz a cobertura jornalística.
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