Na última quarta-feira (5), o jornalista Leandro Baldini,
formado pela USCS, Universidade Municipal de São Caetano do Sul, concedeu uma
palestra sobre Jornalismo Politico. Leandro iniciou a carreira no jornalismo em 2000,
estagiando em uma agência de conteúdo tecnológico da região, mas desde 2003
trabalha especificamente com politica e atualmente é repórter de
Política, no jornal Diário do Grande ABC.
Da esquerda para a direita, Arquimedes Pessoni (organizador do evento) e Leandro Baldini (Palestrante) |
"O jornal impresso não pode ser desprezado jamais!”, afirma Baldini. Um dos meios mais seguros de informação é a mídia impressa, pois
contextualiza a informação. Em meios como a internet sabemos o que aconteceu
apenas por um simples trecho, mas não sabemos o que levou aquilo acontecer. Infelizmente o jornal impresso caminha para a decadência,
porque nos dias de hoje existe pouca leitura, porém é o meio mais confiável e
que dá mais credibilidade ao leitor.
Leandro contou suas diversas experiências no mercado de
trabalho e garantiu que tem vezes que não é fácil, “em determinadas matérias,
certas pessoas maltratam a gente, são grossos, várias vezes eu já fiquei vendo
porta de carro bater na minha frente, já ouvi gritos, já fui muito distratado,
mas a imprensa tem um papel fundamental e não pode deixar de levar a informação”,
mesmo que obstáculos apareçam à sua frente, o leitor aguarda a notícia, então
é necessário dar a volta por cima e continuar.
Cada vez mais será exigido um posicionamento do jornalista
diante dos assuntos diversos, a argumentação é necessária porque passa credibilidade
do tema abordado e o repórter jamais pode ficar satisfeito com uma resposta
rasa. É sempre preciso emendar perguntas para que o entrevistado aprofunde
as respostas. O jornalista tem dois
direitos que são primordiais, o primeiro é não assinar quando você entrar em
total discordância dos fatos noticiados e o segundo é que o jornalista nunca
revela a sua fonte.
Sobre a cobertura das eleições 2016, Leandro afirmou que “houve
uma série de mudanças no processo eleitoral, e a primeira delas foi a redução de
90 para 45 dias de campanha eleitoral, então nós quase não vimos campanha na
rua; outro ponto foi a proibição de financiamento das empresas para as
campanhas politicas e isto causou uma campanha apagada.”
Para os futuros formadores de opinião, que querem entrar no
mercado de trabalho, Baldini deu algumas dicas: sempre busque informações; a
leitura é essencial, tudo que se lê na mão é mais fácil do que virtualmente,
pois a sua atenção tende a ser maior. Cada vez mais é requisitado que apesar de jovem, tenha-se experiência!
Gostei, Bebel!!!
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