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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Quando cumprimos ordens e somos agredidos.

Aquele lamentável dia em que o repórter fotográfico Bruno de Lima foi agredido por Marcelo Freixo, candidato do PSOL, no Rio de Janeiro, foi relembrado pela vítima nesta terça-feira.

O fato se desenrolou durante o enterro do irmão de Freixo, local em que o repórter estava presente para cobrir a notícia. O candidato, assim que olhou o homem fotografando, se inteirou de raiva e o surpreendeu com socos e chutes, além das palavras maldosas e desrespeitosas ao fotógrafo.

Em sua publicação no FaceBook, Bruno desabafa e diz que no dia estava fotografando de longe para não ser desrespeitoso. Ainda diz: "Fui agredido covardemente. Mesmo tentando proteger o meu equipamento, meu ganha pão, ele conseguiu quebrar o flash."

Para concluir, o repórter deixou claro que não é militante político e nem cabo eleitoral.

Em nota ao RJTV, jornal local, Freixo explicou que foi apenas um reação ao acontecido, porque, segundo ele, já havia pedido para que não tirassem fotos. "Sem dúvida alguma é um erro, mas é um erro da reação. Eu perdi um irmão brutalmente. Eu tive uma conversa grande e todos sabiam de um pedido da minha mãe e pedimos para nenhum tirar fotos. Esse profissional entrou na capela e fotografou. Não é verdade que ele chegou depois", revelou o candidato.

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