Destaque do Basketball brasileiro, Oscar Schmidt fez a
sua estreia na maior liga do esporte no mundo, a NBA (National Basketball
Association). Aos 59 anos, e maior jogador da história das quadras brasileiras,
Oscar sempre foi muito querido por atletas de diversos lugares do mundo,
inclusive nos Estados Unidos. Foi em 1984 que ele se tornou único, recusou um
convite para jogar pela NBA.
Foto: Jonathan Bachman /GETTY IMAGES NORTH AMERICA /AFP/JC |
O grande sonho de todo jovem que entra no esporte, sem dúvidas, é jogar pelo basquete americano, o reconhecimento, a honra, o orgulho, a chance de fazer parte da história, quem não teria tal interesse? Nessa questão, pode-se dizer que Schmidt se diferencia dos demais.
Foi em 1984 que aconteceu, talvez, o maior draft da
história da NBA, ao qual estavam presentes futuros astros do esporte como
Michael Jordan, seis vezes campeão pelo Chicago Bulls. Um tempo de evolução no
basquete, um momento que começa a surgir estrelas como Scottie Pippen, Lary
Bird, Magic Johnson, Michael Jordan, e dentre eles um brasileiro, Oscar Schmidt.
Selecionado na 131º posição do draft de 1984 pelo New Jersey Nets, hoje
Brooklyn Nets, Oscar recusou o convite e decidiu continuar jogando em seu país.
“Como assim ele recusou?”, foi a
reação de muitos apaixonados por esportes, talvez até hoje se perguntem isso.
Mas o ídolo brasileiro ainda faria sua estreia na maior
liga de basquete do mundo. Após tantas homenagens, como quando o Brooklyn Nets
criou uma camiseta exclusiva para Oscar, ou quando ele foi mencionado por Kobe
Bryant, ícone do Los Angeles Lakers e cinco vezes campeão da NBA, como um de
seus maiores ídolos, Schmidt ainda teria que realizar sua estreia pela liga, e
isso aconteceu.
Dia 17 de fevereiro de 2017, NBA All-Star Celebrity Game,
ou simplesmente 'O Jogo das Celebridades da NBA', Oscar fez seu primeiro jogo em
uma quadra de basquete pela liga. Reverenciado, o público no local foi ao
delírio quando ele marcou seus 2 primeiros pontos, os brasileiros presentes na
torcida esboçaram uma emoção que só um ídolo como esse pode trazer. Ao final da
partida festiva, ele saiu com 4 pontos e um semblante de realização.
Um ídolo, um ícone, uma estrela brasileira que brilhou e
ainda brilha no mundo com seu carisma, humildade e respeito. Mas acima de tudo,
seu patriotismo levou a alcançar coisas que, talvez, outra pessoa não
alcançaria. Tendo carinho e admiração não só nas quadras do Basketball, mas nas
quadras da vida.
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