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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Palestra: Nilton Carvalho

Nesta sexta-feira (8), os alunos do 5° semestre de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) tiveram uma palestra com Nilton Carvalho sobre Media Training.

Nilton é graduado em jornalismo e Mestre em Comunicação e Inovação pela USCS e já atuou em diversos veículos. 

Atualmente é assessor de comunicação no Centro de Referência para Refugiados. Ele foi convidado para palestrar pelo professor e Pós Doutor Arquimedes Pessoni, que ministra as aulas de Assessoria de Imprensa. O intuito era que Nilton trouxesse sua experiência para a turma.

O jornalista deu uma introdução teórica de como surgiu a assessoria de comunicação e falou o porquê da importância dela nos dias de hoje. “A gente precisa aproveitar os espaços para comunicar determinada mensagem, determinado posicionamento. O assessorado precisa estar posicionado em relação à sociedade e não há meio melhor do que os meios de comunicação”, afirmou Nilton.

Ele também evidenciou que a assessoria deve seguir os mesmo critérios do jornalismo: éticos, estéticos e técnicos. “Na assessoria de comunicação tem que ter um jornalista, você vai lidar com texto, entrevista, você vai preparar alguma pessoa para falar com jornalistas...”, completou.

O QUE É O MEDIA TRAINING?
É o treinamento de porta-vozes para falar com a imprensa.

Nilson ressaltou a importância desse treinamento para a assessoria de comunicação. Nessa área já é difícil conseguir espaço nos veículos para a publicação de matérias, e quando você consegue e indica um porta-voz, essa pessoa precisa estar preparada para falar com a imprensa e aproveitar o espaço. Por isso, é importante o Media Training estar no planejamento na assessoria.

Ao final da palestra o professor Arquimedes sugeriu um exercício: os alunos deveriam simular uma coletiva de imprensa fazendo perguntas par o palestrante.

Em entrevista para a AJO – Agência experimental de jornalismo - Nilton mencionou a importância de voltar à USCS e passar seu conhecimento a futuros jornalistas. “Voltar aqui sempre é legal, rever os amigos professores, compartilhar experiência de mercado, tentar trazer um pouco de conhecimento adquirido com o tempo e também incentivar os jornalistas que estão começando nessa área”, concluiu.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Assessoria de imprensa é coisa de jornalista?

A assessoria de imprensa é de fundamental importância para o ganho de credibilidade e crescimento e, consequentemente, sucesso de toda e qualquer instituição, sendo ela pública, privada, com fins lucrativos, ONGs e até mesmo de pessoas físicas.

A boa reputação está diretamente vinculada a um bom trabalho de comunicação, e como bem sabemos, a comunicação é o inicio e o fim de qualquer processo de compartilhamento de informação, seja de venda, troca de conhecimento, investimento ou afins.

Jully Gomes de 30 anos, que é formada em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará, exerceu a função de repórter no jornal de maior circulação e tiragem do Ceará, o Diário do Nordeste, e também, atuou na área de assessoria de imprensa. A profissional sempre se recorda de sua experiência neste ramo. “Estive à frente dos trabalhos relativos ao fortalecimento da imagem corporativa de cada instituição ou órgão onde trabalhei, cuidando da comunicação interna, da alimentação dos sites institucionais, redação de releases, notícias, sugestões de pauta e comunicados, relacionamento com a mídia externa, formadores de opinião, acompanhamento dos gestores em entrevistas, clipping, etc.”

E por que diabos um jornalista faria assessoria, já que aparentemente essa área está diretamente ligada à promoção da imagem?

Certamente características como um vasto conhecimento da língua e da escrita e um bom posicionamento no contexto político e social, são mais que essenciais para uma boa comunicação, independente do âmbito em que ela seja feita. E são justamente essas características que configuram um bom jornalista.

Agora me diga você, meu caro leitor: quem melhor do que um bom jornalista saberia o que dizer, quando dizer, e como dizer, para divulgar qualquer tipo de informação?! Pois bem, entre as infinitas funções dais quais um jornalista pode exercer, a assessoria de imprensa é com certeza uma delas.

(Por Caroline Ribeiro e Isabela Treza)

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Assessoria de imprensa também pode unir arte e comunicação - com Paula Venâncio

Prof. Paula Venâncio / Foto: AJO
Quem vê a moça de óculos marcantes pelos corredores da universidade, jamais imagina que ela, Paula Venâncio, é muito mais que uma professora substituta dos cursos de comunicação da USCS. Ao longo de seus 33 anos, Paula já trabalhou – e trabalha – em diversos projetos que unem suas duas formações: arte e comunicação.

A primeira, artes cênicas, estudou na Fundação das Artes, em São Caetano. Foi lá que a ex-técnica em Plástico pelo Senai, se encontrou. O curso lhe rendeu, não só uma carreira, como também um marido, o “japonês fotojornalista” com quem é casada há 5 anos e tem uma filha de 2 anos.

Formou-se como atriz em 2004, mas até hoje mantém suas raízes com a profissão: há mais de 10 anos está envolvida no projeto Vivarte, que oferece aulas de teatro gratuitas para o público infantil de São Caetano do Sul.

A carreira como jornalista veio por acaso: “Eu precisava fazer uma faculdade, mas não algo relacionado ao teatro. Não queria chover no molhado”.

Não foi difícil escolher onde cursar: o antigo IMES já fazia parte da sua vida. Ainda criança, seu pai, coordenador da Associação de ex-alunos, a trazia para o campus aos fins de semana quando vinha trabalhar.

Graduou-se em 2009, terminou o mestrado em comunicação em 2012 também na USCS, e até estagiou em algumas áreas como repórter, mas finalmente encontrou algo que envolvesse os seus conhecimentos e suas paixões: assessoria de imprensa.

Trabalha até hoje na área, assessorando grupos de teatro e música, onde faz o que ela chama de “gestão cultural”. “Não é só divulgar o trabalho deles. É entender o que eles precisam, onde querem chegar, como conseguir verba pra isso... você é uma espécie de polvo, faz de tudo”.

Atualmente acompanha a trupe Sinhá Zozima, elaborando ações e projetos. Uma das propostas do grupo é fazer intervenções teatrais em terminais de ônibus, como na ação: Toda Terça Tem Trabalho e Tem Também Teatro.

Outro grupo assessorado por Paula é o Chaiss, que une músicos de rua que tocam jazz em lugares públicos. O trabalho é basicamente o mesmo, elaborar projetos e conteúdos, e a dificuldade também costuma ser a mesma: verba.

Conseguir verba para grupos como esses, com propósitos voltados a comunidades e quase sempre fazendo apresentações gratuitas ou de baixo custo para o público, é um dos maiores desafios do assessor de imprensa que segue nessa área. O dinheiro geralmente vem do governo e de editais municipais e pra isso é preciso fazer com que o grupo vire notícia e seja interessante aos olhos do público.

Paula também trabalha na Tenda Cultural da USP, como Assessora em Educação e Desenvolvimento Cultural. É por meio dela, que a comunidade se aproxima do projeto e interage com ele.

Mesmo com tanto trabalho, ela ainda quer mais: recebeu algumas propostas de outros grupos para assessoria, mas está estudando se vai dar conta. Para ela, o importante é a qualidade, não a quantidade, e toma todo cuidado para que a tal “gestão cultural” seja sempre bem feita com quem assessora.

Toda essa satisfação e alegria em dizer o que faz, que estão estampadas no rosto dela são também claras nas suas declarações: “Estou num momento muito feliz, tenho a possibilidade de juntar as coisas. Eu entendo que não preciso estar no palco pra dizer que sou atriz, e não preciso trabalhar na redação pra dizer que faço jornalismo”.

Hoje Paula está prestes a montar sua própria empresa junto com sua parceira Claudia Monteiro, mas pretende continuar trabalhando por muito mais tempo com arte e comunicação, suas paixões.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A Importância da Assessoria de Imprensa Para as Empresas



Na noite de ontem (07) o Prof. Ms. Flávio Falciano ministrou uma palestra sobre a importância da assessoria de impressa para as empresas. Não é segredo que vivemos na era da comunicação, e que mais que necessário, é fundamental se comunicar com o seu público.

Nessa área profissional existem quatro grandes objetivos principais. O primeiro é reconhecer a imprensa como um público multiplicador de opinião, uma vez que ao se veicular qualquer notícia ou fato na mídia, ela terá uma grande repercussão.

Os próximos dois objetivos são aproximar a empresa da imprensa e gerar um conceito favorável da empresa a médio e longo prazo, apresentando resultados positivos para a organização e conceituando-a na sua área profissional.

E por último e extremamente importante é manter uma relação profissional com a imprensa, deixando-a a par do que acontece na empresa e estabelecendo um vínculo para futuras oportunidades, uma vez que a imprensa pode proporcionar uma grande credibilidade sobre algum produto, marca, empresa ou até mesmo pessoa. “As pessoas confiam mais na imprensa que nas igrejas, nos políticos e na justiça”, afirmou.

O professor também explicou sobre os formatos que a assessoria de imprensa pode possuir e como ela funciona dentro de diversas organizações. Ele também deu o exemplo do Case Kolynos, uma marca de pasta dental que foi comprada pela Colgate e de como a assessoria de imprensa a fim de atingir o principal objetivo da Colgate: extinguir a marca Kolynos do mercado.

A palestra foi bem interessante e produtiva para quem planeja seguir carreira nessa área ou não, porque qualquer profissional que deseja fazer com que o seu empreendimento cresça, precisa saber como funciona a cabeça de um assessor de imprensa e que decisões tomar para não prejudicar a empresa.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Jornalismo + Assessoria de Imprensa: os dois lados da moeda




E você sabe bem as diferenças de trabalhar nos dois lados do balcão? Ora como jornalista (repórter), outrora como assessor? Se tiver interesse em saber mais sobre isso, você pode participar do curso Jornalismo + Assessoria de Imprensa: os dois lados da moeda ministrado pela jornalista Fátima Chuecco.


O curso é baseado na trajetória da jornalista Fátima Chuecco nos dois lados da moeda, isto é, atuando na mídia e também em assessoria de imprensa, e explicando as vantagens e pontos delicados de cada função.  Serão apontadas estratégias de divulgação em AI, ilustrando com cases de sucesso junto ao Consulado da Austrália e multinacionais. E com algumas dicas: como deixar o release mais informativo e atraente. Do ponto de vista motivacional: algumas sugestões (vivenciais) para entrar em veículos de comunicação, literalmente, batendo na porta, sem QI e sem passar pelo RH. Sim... é possível! E os bombásticos resultados que se consegue com a combinação Paixão + Criatividade + Atitude. A jornalista também abordará o relacionamento entre assessores e colegas da imprensa – o que fazer para tornar a relação interessante para ambos os lados. E por fim fará

uma breve explanação sobre home office – quando vale a pena ser dono do próprio nariz – e sobre Jornalismo Solidário, explicando como usar a profissão em benefício dos outros e ainda unir uma grande paixão ao trabalho. Entrega de certificado. Taxa de participação R$ 30. Inscrições até 05 de agosto pelo email jornalistafatima@r7.com


ServiçoData: 10 de agosto (Sábado) – das 11h às 13h
LOCAL: LIVRARIA MARTINS FONTES DA AV PAULISTA, 509 (metrô Brigadeiro Luiz Antonio)

sexta-feira, 10 de maio de 2013

ARQUIBANCADA - NA TORCIDA DO ESPORTE AMADOR

Já está no ar o novo Arquibancada!

Nesta semana com uma entrevista exclusiva com Renata Daros, assessora de imprensa Corinthians.

Escute:
Você tem alguma sugestão? Dúvidas? Elogios? Escreva para o email ajo@uscs.edu.br

Fique atento, que na próxima sexta-feira o Arquibancada traz mais esportes pra você.


Até mais!

terça-feira, 26 de março de 2013

Nada como juntar o útil ao agradável

Foto: Roberta Fiori
Formada em Jornalismo em 2010, Vitória Angela Silva conta que a paixão pela profissão já a acompanhava desde o colégio e que sempre pensou em fazer o curso. Graduada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), ela lembra que essa não era a primeira opção. “Prestei vestibular e cismei que tinha que fazer Cásper Líbero.” Como não conseguiu passar no vestibular e já estava matriculada em um curso profissionalizante de teatro, resolveu fazer cursinho para tentar entrar na faculdade, mas trocou de curso. "Durante as aulas decidi fazer faculdade de Teatro e fui para a Anhembi Morumbi”, lembra. 


Vitória se formou em Teatro no ano de 2004, mas ela revela que essa paixão já era antiga. “Comecei na escola aos 10 anos.” No colegial, formou um grupo de teatro amador chamado Criarte, que ensaiava e se apresentava no colégio e em escolas infantis. “Quando saí da escola fui fazer curso na escola Ewerton de Castro e comecei a trabalhar profissionalmente em 2001”, conta Vitória, que também tem os cursos Sérgio Buck e Emílio Fontana. 

De início, apaixonada pela TV, ela lembra como se entregou aos palcos, depois dos pais a levarem para ver uma peça espírita quando criança. “Me provocou o primeiro encantamento.” Logo depois, quando tinha sete anos, foi chamada para uma pequena apresentação de um texto e percebeu que o palco era o lugar dela. “Era o lugar onde me sentia segura e mais a vontade, me sentia feliz. A paixão pelo teatro é assim, você é ‘mordida’ pelo bichinho e aí não tem mais jeito de escapar.” 

Hoje dona da VitComunicação, onde trabalha com produção de conteúdo voltado para o jornalismo cultural, faz trabalhos fotográficos e dá assessoria para pessoas que estão começando a pensar em estratégias de marketing e divulgação de marcas, em especial pela internet, Vitória realizou o primeiro trabalho com Assessoria de Imprensa quando ainda estava na faculdade de teatro. “Foi em 2001 ou 2002. Estava fazendo minha primeira peça profissional e auxiliei uma das atrizes na assessoria. Quando ela saiu do elenco a assessoria ficou toda comigo.” Ela conta que era uma “espécie de assessoria com produção, acumulando algumas funções”, e diz que essas coisas são muito comuns no teatro. 

Grata à Patrícia Pichamone, que foi assessora e produtora do Grupo TAPA e lhe passou vários contatos e estratégias, Vitória revela que consegui várias coisas por meio dos amigos. “Um vai indicando ao outro. Tanto que meus clientes permanentes são amigos que tem grupo de teatro.” 

Assim, ao longo dos anos, foi adquirindo experiência e ficando seletiva com o trabalho. “Seleciono as áreas que vou trabalhar porque acredito que, acima de tudo, é preciso conservar uma ética. Em primeiro lugar sou uma jornalista, então para mim não dá para me envolver com política e com situações nas quais eu tenha que omitir fatos, reinventar imagens entre outras armadilhas que assessores tem quem enfrentar em certas áreas.” 

Pensando em ampliar o número de clientes e ter uma equipe fixa na VitComunicação, ela diz que, por enquanto, tem pessoas com as quais pode contar esporadicamente. “[Tenho] colegas de faculdade que me dão ‘help' quando eu preciso”. Como também faz trabalhos fotográficos, os auxílios ajuda não acabam aí. “Tenho uma parceira, que tem uma empresa de brindes, que ajuda com produtos diferenciados, como camisetas e coisas que precise quando fecho pacotes especiais. E tenho uma fotógrafa ótima chamada Ana Paula que me salva sempre”. 

Foto: Roberta Fiori
Prestes a iniciar o site da VitComunicação e um canal no portal de vídeos YouTube, onde pretende trabalhar com marketing indireto e usar cenas de dramaturgia para inserir a propaganda dos clientes de forma divertida, a assessora acredita que “uma área que vem crescendo é a assessoria de pequenos negócios, no ramo de alimentação principalmente”. Com isso, aceitou o desafio de assessorar um empório, que foge um pouco de ser 100% de jornalismo cultural. “É uma área interessante, de gastronomia e tem uma proposta de ser também um espaço de cultura, com exposição de fotos e caricaturas”, ressalta. 

Em 2010, quando finalizou o curso Jornalismo, Vitória também terminou a pós-graduação em História da Arte, na Universidade São Judas. Mas foi como jornalista que se realizou e continuou trabalhando. “A área que mais gosto é rádio, minha ideia é correr atrás disso ano que vem, mas acho que assessoria será sempre minha sina. Eu fugi dela, mas ela me pegou de jeito” Ainda assim, ela conseguiu unir duas paixões em um só emprego. “Minha área sempre será da cultura. Gosto de esportes, sempre me interessei por política, mas se puder ficarei sempre na área cultural porque é do meu maior interesse. Minha área natural é a arte”. 

Sem se arrepender, ela lembra como entrou na universidade. “Eu decidi fazer jornalismo, realizar esse sonho antigo, meio ‘por acaso’, no impulso. Passei pela [Avenida] Goiás, vi o outdoor da USCS e resolvi fazer o vestibular. Passei e não me arrependi, em especial pelas pessoas que conheci.” 

Que ela gostou não há como duvidar mesmo, agora a jornalista está fazendo mestrado em Comunicação sobre a performance de Ney Matogrosso, com previsão de conclusão para fevereiro de 2013, na mesma universidade. 

Ainda no período em que estudava o curso de graduação, Vitória fez estágio na Agência Experimental de Jornalismo da USCS (AJO). Além disso, a jornalista também trabalhou na área de assessoria da Entidade AME. 

Com a empresa, hoje ela assessora o grupo de teatro ARTERA. “Trabalhei assessorando as últimas temporadas do Grupo Teatrófilos, a última visita do Amsterdam Chamber Opera no Brasil, além da contadora de histórias Marina Bastos”. Com novos projetos, ela conta que vai “começar a assessoria de uma nova cantora”, onde também vai produzir um documentário. 

Sobre as dificuldades de ter negócio próprio, ela diz que “toda parte burocrática é sempre chata e difícil”. Sem fala com a preocupação do fechamento do mês. “Você não tem grana fixa. Tem mês que rola legal, mês que não. Tem cliente que paga direito, cliente que não.” Vitória ainda se queixa de alguns casos. “Uma coisa que percebo muito é que os clientes querem você dedicada a eles 100% do tempo;” 


Apesar dos obstáculos, Vitória demonstra que as vantagens são enormes. “É legal aprender a administrar, a conquistar clientes. Você tem liberdade de tempo e de ideias também, consigo guiar minhas escolhas. Ter uma assessoria me permite organizar meu tempo e meus afazeres independentemente de um local, de trabalhar para alguém. Mas claro que o maior patrão é o cliente”, fala descontraída. Pra finalizar, Vitória se define. “Batalhadora, ‘bicho de teatro’, ansiosa, uma amiga para todas as horas, solitária por opção, crítica ou simplesmente alguém tentando domar seus monstros.”

(Postado por Joca Oliveira)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

7 dicas para planejar coletivas de imprensa

William Waack atendendo à imprensa em evento no TRF-3
(Foto: Ana Paula Igual/AJO)
As coletivas de imprensa são importantes na hora de divulgar um projeto, esclarecer uma dúvida ou simplesmente divulgar a imagem de uma pessoa ou empresa na mídia.


No entanto, antes de convidar jornalistas e fotógrafos para uma coletiva de imprensa de determinada empresa ou profissional, procure planejar bem as coisas para evitar imprevistos durante as entrevistas.

Além de cuidar da recepção do jornalista e do local do evento, é necessário estar atento também para os requisitos técnicos e estruturais das equipes de reportagem.

Confira as dicas da jornalista Sandy Jackiewicz para montar uma coletiva de imprensa:

ESCOLHA A LOCAÇÃO COM CUIDADO
Antes de definir o local da coletiva, procure avaliar se o local é de fácil acesso para a maioria dos jornalistas e se é adequado para aparecer nos meios de comunicação (a luz é boa para fotos? O cenário é bonito?). Também é importante avaliar quais medidas deverão ser tomadas em caso de imprevistos (chuva, desastres naturais, entre outros).

MANTENHA AS COISAS ORGANIZADAS
Geralmente as coletivas de imprensa exigem o uso de diversos equipamentos de áudio e vídeo. Procure deixar as coisas organizadas e fora do caminho das pessoas que estão transitando no local para evitar acidentes e cabos desconectados.

TENHA COMUNICAÇÃO CONSTANTE COM A EQUIPE
As coisas podem ser bem mais fáceis quando todos os responsáveis pela organização do evento possuem uma forma de se comunicar instantaneamente. Antes da coletiva, procure anotar o celular de todos os envolvidos no evento.

DÊ TODAS AS FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
Dependendo da duração, tamanho e importância do evento, é necessário levar algumas coisas em consideração na hora de preparar a recepção dos jornalistas. Avalie a necessidade de colocar mesas para os jornalistas trabalharem, ponto de internet, tomadas e pontos para coleta do áudio da entrevista.

TENHA UM PLANO DE CONTINGÊNCIA EM MÃOS
Por mais planejada que esteja a coletiva de imprensa, procure ter sempre um plano alternativo em mente. Há varias coisas que são imprevisíveis e podem atrapalhar seu evento. Procure ter em mãos também uma agenda com os contatos dos jornalistas que vão participar do evento caso precise informá-los sobre alguma mudança de última hora.

REFRESQUE O PÚBLICO
É importante colocar água e até mesmo sucos à disposição dos jornalistas para que eles possam se refrescar e matar a sede durante o evento, principalmente se a coletiva é durante o dia e ao ar livre.

DÊ PRESENTES*
Procure dar aos jornalistas algum tipo de brinde com o seu logo ou com o logo do evento. O presente deve ser pequeno e útil.

(As informações são do Universia Brasil)

*Nota do autor do post: Dar presentes é algo que gera polêmica, de fato. Dependendo dos itens dados, pode parecer jornalismo 'patrocinado'. Como Sandy afirmou, tem que ser algo, de fato, pequeno e útil.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Isso é Jornalismo #1: O Assessor


Quando se fala em trabalhar com jornalismo, a imagem mais presente nas cabeças das pessoas é de uma redação com muita gritaria e muito a fazer: matérias para correr atrás, eventos a cobrir  Mas o jornalismo é bem mais do que o papel do repórter, do âncora de TV ou do locutor de rádio.
Para isso, foram criados alguns posts explicando outras funções que vão além do jornalismo tradicional, mas que também fazem parte de nossa adorada profissão. Porque ser jornalista é ser mais do que se imagina.
Vamos lá?

Odiado e adorado pelos repórteres, o Assessor de Imprensa é aquele que transita entre a reportagem e o marketing.



É aquele que basicamente cuida da imagem de um estabelecimento, marca ou figura pública. Ele é o responsável por representar este algo na mídia, divulgando e mandando informações aos jornalistas e aos veículos de comunicação.
Por exemplo, caso um jornalista (e agora assessor) seja contratado para cuidar da imagem de uma ex-participante de um reality show, ele será responsável em movimentar o nome desta pessoa na mídia - quem contrata um assessor normalmente tem a necessidade de aparecer.
Cabe ao assessor mandar pautas para os jornalistas e/ou meios de comunicação com o objetivo de gerar matérias para a pessoa que assessora (Ex: Fulana se candidata à prefeitura de SP). O assessor também é responsável em enviar comunicados à imprensa caso a pessoa para quem trabalha esteja envolvida em escândalos.

A função de assessoria não exige a formação em jornalismo. Entretanto, considerando que ela trabalhe com veículos de comunicação e com jornalistas, nada melhor que um profissional da área para exercê-la.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Um tiro na mosca...


Tranquilo, como se falasse consigo mesmo num espelho, Robson Luiz Gisoldi começa a contar um pouco sobre sua vida e experiências profissionais. A tranquilidade não é pra menos, o rapaz conhece bem os ouvintes, já foi um deles. A plateia? Um grupo de curiosos estudantes de jornalismo que ouve, anota, questiona e, em breve, espera dominar e fazer cada vez mais parte desse universo que Robson conta.

Formado em 2003, o jornalista fala que, a princípio, queria ser ator, mas pelas poucas oportunidades da área acabou escolhendo Jornalismo. Ele acreditava que dessa maneira também viveria várias histórias, conheceria diversos lugares e pessoas, mas narrando tudo isso.

Foto: Arquivo pessoal
Aos 31 anos, o rapaz estranha a sala de aula vazia e conta que, na época em que estudava, sua turma tinha mais de 100 alunos. Ele também lembra a correria que foi pra fazer faculdade, porque além das aulas, ainda tinha que trabalhar e, no início, prestar o serviço militar.

Agora, Robson é coordenador de comunicação no Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André (SEMASA), mas se engana quem pensar que o rapaz não teve outras funções na área jornalística. Ele inclusive fala que “é importante os estudantes conhecerem os dois lados” da coisa, para saber o que passam os jornalistas de redação e os assessores de imprensa e, mesmo consciente da dificuldade de ambos, acha que o assessor tem uma função mais difícil, porque precisa ter mais “jogo de cintura” do que o outro.

Ele também alerta os futuros profissionais para manterem uma boa rede de contatos, pois “indicação para um cargo ou serviço ainda é uma ótima maneira de obter sucesso”, fala. Mas avisa aos estudantes que, às vezes, um grande veículo de massa é só glamour e que os salários nem sempre são melhores. E dá um alerta, lembrando que seus colegas de sala que não estagiaram na época da Universidade, não seguiram na área.

Hoje, Robson quer evoluir. Pretende estudar estratégias de comunicação e gerenciamento de crises. Atualmente faz mestrado sobre o perfil do novo consumidor e de como as instituições públicas estão preparadas para lidar com essa geração 3.0.

Questionado se se arrependeu da escolha da profissão, ele diz simplesmente “não”. Fala que fez vários amigos e que gosta do que faz. Se for para julgar pela sua tranquilidade, diria que acertou na mosca.