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Poesia e Jornalismo - Na mão de quem escreve, e nos olhos de quem lê |
Comecemos por uma das múltiplas definições de jornalismo: Segundo Clóvis Rossi, o jornalismo, independentemente de qualquer definição acadêmica, é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos – leitores, telespectadores ou ouvintes.
Num estudo feito pelo professor de letras Marcel Franco, ele cita a seguinte definição: Poesia é o caráter do que emociona, toca a sensibilidade. Sugerir emoções por meio de uma linguagem.
Percebem alguma relação entre essas definições? Ora, sou suspeita para falar, já que sou uma poeta - perdida no mundo dos sonhos - mas tentarei estabelecer um paralelo para você que me lê.
Vejamos, se o jornalismo é uma "batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos", e a poesia "é um caráter que emociona e toca a sensibilidade", temos um ponto em comum, que se destaca de longe - o texto. É através de um conjunto de palavras que o jornalista vai passar a sua mensagem - seu conteúdo e opinião. Transmitir ideias, pensamentos se por assim dizer sensações. E na poesia? Parecido. Através de versos também tem como objetivo passar alguma mensagem, que transmita sensações, toque corações. Um jornalista escreve, com o objetivo de relatar uma informação - o poeta escreve desejando que essa informação, possa ser sentida por todos.
Aos olhos de quem vê, no coração de quem sente
As palavras que viram versos, os versos que viram notícias
Para um profissional que trabalha com letras, tudo é válido nessa vida.
Palavras fortes, que causem impacto, amor ou dor
Uma notícia, que te faça saber sobre a atualidade,
Ou uma poesia que te faça sentir essa realidade.
Uma disputa entre a mente e o coração,
Oras regida pelo jornalista que informa,
Oras regida pelo poeta que sente.
São muitos os jornalistas que são poetas, escritores ou cronistas.
Independentemente do tipo de texto, o que vale é torná-lo palpável, compreensível e a partir dai, gerar alguma reação ou sensação. Isso torna a poesia e o jornalismo mais próximos do que se possa imaginar.
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