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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Os efeitos da delação da JBS na economia brasileira em 2018

Henrique Meirelles diz que fica mesmo se Temer sair e reafirma seguir com reformas. (Foto: folha.uol)

Em meio ao furacão de escândalos políticos, acusações de recebimento e pagamento de propinas e tentativas de obstrução da justiça, a estratégia atual da equipe econômica brasileira é proteger seu núcleo, para evitar uma maior desorganização como a que vêm acontecendo com os ministérios.

Em nota aos representantes do mercado financeiro, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles afirma que a gestão econômica se manterá “firme e serena” frente ao cenário de caos político que o Brasil se encontra.   E, apesar de declarar que continuará trabalhando para a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária, especialistas apontam que as votações já estão comprometidas e investidores estrangeiros estão saindo em debandada do país.

Bovespa tem queda histórica após delações da JBS. (Fonte: G1)
O impacto causado pela delação premiada de Joesley Batista, dono da JBS, envolvendo grandes nomes da política brasileira, inclusive o do presidente da república Michel Temer, poderá segurar a economia e tornar nula qualquer chance do crescimento que era esperado para 2018.  

Os dois pilares sobre os quais o governo se apoiava na tentativa de colocar as contas públicas em dia encontram-se seriamente abalados: a confiança dos investidores e ambas as reformas, trabalhista e da previdência. Portanto a projeção atual para 2018 não é muito diferente da que estamos vivendo em 2017, se a economia não se recupera o desemprego permanece em alta assim como os juros básicos do Banco Central (taxa Selic). 

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