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Henrique Meirelles diz que fica mesmo se Temer sair e reafirma seguir com reformas. (Foto: folha.uol) |
Em
meio ao furacão de escândalos políticos, acusações de recebimento e pagamento
de propinas e tentativas de obstrução da justiça, a estratégia atual da equipe econômica
brasileira é proteger seu núcleo, para evitar uma maior desorganização como a
que vêm acontecendo com os ministérios.
Em
nota aos representantes do mercado financeiro, o ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles afirma que a gestão econômica se manterá “firme e serena” frente ao
cenário de caos político que o Brasil se encontra. E,
apesar de declarar que continuará trabalhando para a aprovação das reformas
trabalhista e previdenciária, especialistas apontam que as votações já estão
comprometidas e investidores estrangeiros estão saindo em debandada do país.
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Bovespa tem queda histórica após delações da JBS. (Fonte: G1) |
O impacto
causado pela delação premiada de Joesley Batista, dono da JBS, envolvendo
grandes nomes da política brasileira, inclusive o do presidente da república
Michel Temer, poderá segurar a economia e tornar nula qualquer chance do crescimento
que era esperado para 2018.
Os dois
pilares sobre os quais o governo se apoiava na tentativa de colocar as contas
públicas em dia encontram-se seriamente abalados: a confiança dos investidores
e ambas as reformas, trabalhista e da previdência. Portanto a projeção atual
para 2018 não é muito diferente da que estamos vivendo em 2017, se a economia
não se recupera o desemprego permanece em alta assim como os juros básicos do
Banco Central (taxa Selic).
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