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quinta-feira, 29 de junho de 2017

#GirlBoss na comunicação!

Com o passar do tempo e dos anos as mulheres vem conquistando o seu espaço no mercado de trabalho e na área de comunicação não é diferente, o jornalismo está cada vez mais tomado por rostos femininos. As funções de âncoras, repórteres, produtores, coordenadores de jornalismo, entre outras estão sendo invadidas por mulheres.

Mas não pense que foi fácil para o gênero feminino conseguir se colocar onde está hoje, pois mesmo atualmente as mulheres ainda têm dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Mesmo na comunicação, seja publicitária, jornalista, cineasta ou relações-públicas, elas ainda enfrentam adversidades na carreira.

Antigamente era praticamente impossível assistir um jornal onde uma mulher estaria à frente de uma bancada lendo as noticias, até porque havia uma grande diferença entre homens e mulheres, porém hoje isso se tornou muito comum aos olhos dos telespectadores, que ligam a TV e se deparam, por exemplo, com a Renata Vasconcellos como âncora do Jornal Nacional.
Sandra Annenberg

Além deste exemplo muitos outros são comuns, como Maria Júlia Coutinho, Patrícia Poeta, Poliana Abritta, Rachel Sheherazade, Fátima Bernardes, Sandra Annenberg, Monalisa Perrone, Roberta Piza e muitas outras mulheres que dominam a televisão, a mídia e na maioria das vezes as manchetes de noticias.

Será que as mulheres só dominaram a televisão? Não! Elas estão em peso nas redações, nas rádios e também nas agências de comunicação. A AJO- Agência de Jornalismo da USCS é um bom exemplo disso, atualmente o time de jornalistas é formado apenas por mulheres, que honram seus cargos e trabalham com muita competência e seriedade.
Equipe AJO

TCC de jornalismo da USCS é selecionado para mostra de cinema


Documentário Ecos da Periferia: Entrelinhas e Letras será exibido na Mostra Sesc de Cinema Paulista.


O TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que exige uma dedicação extra dos estudantes do último ano da universidade, não é para ficar na gaveta, pode ser o primeiro passo para entrar no mercado de trabalho. Um exemplo disso é o documentário Ecos da Periferia: Entrelinhas e Letras criado por formandas de jornalismo da USCS em 2015.
A produção audiovisual foi selecionada para integrar a Mostra Sesc de Cinema Paulista, que vai ocorrer entre os dias 29 de junho e 05 de julho, no CineSesc, localizado na Rua Augusta, 2075, em São Paulo.
O filme será exibido duas vezes, dias 29/6 (quinta-feira, às 17h) e 01/7 (sábado, às 19h). Todas as sessões são gratuitas, porém, sujeito a lotação (retirada de ingressos com 1 hora de antecedência). Ainda no dia 01/7, após a exibição das 19h, haverá um bate papo com o público e outros realizadores que integram a Mostra.

Da esquerda para direita: Gabriela Barreto Duarte, Mayara Marini e Renata Ferreira, criadoras
do documentário Ecos da Periferia: Entrelinhas e Letras
Foto: Thais Sanches

As jornalistas Gabriela Barreto Duarte, Mayara Marini de Andrade, Renata Ferreira e Vanessa Luz Maca, orientadas pelo Mestre e Doutor Carlos Barros Monteiro, foram as realizadoras do vídeo documentário, que traz um olhar jornalístico para a Literatura Marginal, “A literatura produzida na periferia de São Paulo, que vem com o boom do Rap e hoje em dia é o resultado dessa autonomia, dessa auto-afirmação que a periferia vem buscando há tanto tempo”, explica Mayara.  



Equipe da AJO em entrevista com as realizadoras do documentário
Foto: Thais Sanches
             
  Em visita a universidade, as ex-alunas trouxeram esta boa notícia, que também serve de incentivo para os estudantes de jornalismo capricharem ainda mais no TCC. Renata Ferreira manda um recado para aqueles que estão preocupados com o projeto final (assim como eu): “Siga o seu coração, faça o que vocês têm vontade de fazer porque aí tudo vai dar certo”. 
                         
                         Confira o teaser do documentário Ecos da Periferia: Entrelinhas e Letras:

A importância das fontes para um bom jornalismo

Foto: Divulgação

Não é novidade, quem faz a notícia é o jornalista. Como responsável pelo conteúdo e reflexo dos fatos, atua como um canal de transmissão dos acontecimentos, mas para que a notícia aconteça, o profissional precisa de uma – ou mais – fontes, para que este lhe conte exatamente tudo de maneira fiel ao ocorrido.

De acordo com Nilson Lage “Muitas notícias jamais seriam conhecidas, ou demorariam muito a ser, não fosse a iniciativa das fontes em divulgá-las”. Dessa forma, com base no relato das fontes é que o jornalista redige sua matéria.

Mas, para que o jornalista tenha certeza do que está sendo tratado, deve ouvir mais de uma fonte, duas ou três, para que não tenha dúvidas do que realmente tenha acontecido.
É muito importante que o profissional mantenha um networking, que nada mais é do que estabelecer uma rede de contatos ou uma conexão com outras pessoas. Dessa forma o jornalista sempre saberá a quem recorrer quando algo digno de ser noticiado acontecer, e conseguirá “dar forma” a sua matéria com fontes que possam dar embasamento ao assunto.

O relacionamento jornalista x fonte deve ser exclusivamente profissional. Uma amizade não pode surgir entre as duas partes por conta de uma aproximação, pois futuramente a veracidade dos fatos pode ser comprometida por conta de uma relação fora do ambiente de trabalho.

Ainda de acordo com Nilson Lage, existem três possíveis naturezas de uma fonte:
  • Oficial: pode ser um documento ou uma pessoa que carrega a responsabilidade de falarem nome de uma instituição;
  • Oficiosas: ao contrário da oficial, não podem falar por ninguém, passam informações sigilosas e às vezes essenciais para a construção de uma matéria, por esse motivo, na maior parte das vezes não tem suas origens reveladas;
  • Independentes: não possuem nenhum interesse pessoal aparente que possa vir a influenciar na imparcialidade dos relatos.
E dentro destas naturezas encontramos subdivisões:
  • Primárias: são aquelas essenciais, sem elas não tem como contar o acontecimento;
  • Secundárias: contextualizam, humanizam e complementam a informação central;
  • Testemunhas: compartilham experiências que presenciaram;
  • Especialistas: dominam algum assunto e tem propriedade para discorrer sobre ele.

Existe também a questão da credibilidade do jornalista e do veículo de comunicação. Pode não parecer, mas, tem uma forte relação com as fontes. No momento da apuração, caso alguma fonte consultada tenha caráter duvidoso e depois da matéria ter sido publicada, alguma informação seja contestada e dada como falsa, quem se prejudica é o veículo/jornalista que terá sua imagem vista de forma negativa pelo público.

O jornalismo tem como principal compromisso respeitar e prezar pela verdade, ser isento e divulgar todos os fatos que sejam de interesse público.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Rodrigo Janot e jornalista da Spotlight confirmam presença em Congresso da Abraji

O 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo ocorre de 29 de junho a 1º de julho. Para quem não conseguiu fazer a inscrição on-line, que encerrou na última segunda-feira (26), a Abraji aceitará inscrições na hora. Basta ir ao local do evento, efetuar o pagamento e aproveitar 60 painéis e oficinas com temas como cobertura política, corrupção, diversidade nas redações, jornalismo de dados, acesso à informação e bastidores de reportagens, além de outros assuntos na pauta cotidiana da imprensa brasileira e internacional. O destaque deste ano é a presença do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e do editor do Washington Post, Martin Baron.

Juntamente com sua equipe, Baron trouxe à luz o esquema de acobertamento de abuso sexual de menores por clérigos na Igreja Católica. As mais de 600 histórias compartilhadas no jornal tiveram repercussão no mundo inteiro, impulsionaram reformas na igreja e resultaram, catorze anos depois, na produção do filme “Spotlight - Segredos Revelados”, premiado em festivais de cinema e no Oscar. 


Editor do Washington Post, Martin Baron (Foto: Abraji)
Janot será entrevistado por Renata Lo Prete, da GloboNews. Ele deve falar da experiência com a Operação Lava Jato e de suas perspectivas sobre o combate à corrupção no Brasil a partir dela. Seus planos para o futuro após a saída da Procuradoria-Geral e a relação do órgão com a imprensa também prometem entrar no debate. Como chefe do Ministério Público desde 2013, Rodrigo Janot teve atuação importante nas investigações da Lava Jato, iniciada em 2014. No ano passado, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Romero Jucá e José Sarney, sob suspeita de tentativa de obstrução das investigações. Em março deste ano, encaminhou ao STF, em um só dia, 83 inquéritos contra parlamentares e ministros do governo Temer – que ficaram conhecidos como a “Lista de Janot”. 

Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot (Foto: Abraji)
Neste ano, Baron marca presença no painel “A democracia morre na escuridão: a relevância do jornalismo investigativo em tempos estranhos” que acontece no sábado, 1º de julho, no último horário do evento. Já Rodrigo Janot estará na sessão especial “Desafios no combate à corrupção: a Operação Lava Jato”, marcada para sábado, 1º de julho das 11h à 12h30.

Além deles, estarão presentes a chefe de operações da plataforma Blendle, Jessica Best; o presidente da cooperativa Pos Más Tiempo, Javier Borelli; e o editor de gráficos do Vox, Javier ZarracinaDas redações brasileiras, vêm Clóvis Rossi, Elvira Lobato, João Paulo Charleaux, Elvira Alegre, Ascanio Seleme, Paulo Oliveira, Renata Ceribelli, Malu Gaspar, Allan de Abreu, Ana Lúcia Azevedo, Tai Nalon e mais dezenas de jornalistas e profissionais de áreas como tecnologia, cinema e direitos humanos.

Os preços de inscrição continuam os mesmos (veja no site), mas agora os congressistas devem pagar à vista, em cartão ou dinheiro. Quem se inscrever na hora também não pode montar sua própria grade previamente, sujeitando-se à disponibilidade de lugares nos painéis do evento. A inscrição pode ser feita todos os dias a partir das 8h00, e o evento dura das 9h00 às 17h30 nos três dias. O Congresso acontecerá na Universidade Anhembi Morumbi, unidade Vila Olímpia, em São Paulo. Confira a programação completa clicando aqui. 

terça-feira, 27 de junho de 2017

Jornalismo sofre duros golpes na Venezuela


Manifestante em um dos protestos contra o governo de Maduro. (Fonte: Eleconomista)
Nesta terça-feira celebra-se o Dia do Jornalista na Venezuela, data estabelecida em homenagem ao primeiro exemplar do “Correio do Orinoco”, publicado por Simón Bolívar em 27 de junho de 1818. Mas o jornalismo venezuelano há tempos não possui razões para comemorar, a data é apenas mais um dia de luta na vida destes profissionais que segundo a ONG Espaço Público, sofreram 367 ataques (dentre eles detenções, agressões físicas, censura, multas administrativas indevidas) desde o início deste ano.

O cenário é sombrio tanto para meios de comunicação locais, como para estrangeiros, a tarefa de informar torna-se cada dia mais difícil na Venezuela comandada por Nicolás Maduro. De acordo com o Instituto de Imprensa e Sociedade (Ipys), no primeiro semestre de 2017 foram fechadas 42 rádios em sete estados. A censura é evidente, dado que em muitos casos as emissoras eram de regiões rurais, onde não há outra forma de acesso à informação. Portanto, enquanto os protestos contra Maduro se intensificam e consequentemente a repressão a opositores, moradores do interior ficam no escuro..


Mulher protesta junto à barreira policial. (Fonte: Eleconomista)
Segundo Carlos Correa, da Espaço Público, entre 2002 e maio de 2017 foram fechados cerca de 130 meios de comunicação. Canais digitais e estrangeiros são desativados pela Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) em um piscar de olhos, e um simples tweet pode causar a prisão de uma pessoa. O controle sobre meios estrangeiros também se intensificou, estima-se que este ano tenham sido deportados 17 correspondentes especiais de veículos de diversos países, inclusive do Brasil. 

Dudu Camargo é pauta de reunião no SBT

No último domingo (25), o apresentador do jornal matinal do SBT, Dudu Camargo foi o “astro” de cenas lamentáveis em sua participação no Programa Pânico, da Rede Bandeirantes. O âncora do telejornal Primeiro Impacto ficou bêbado, seminu, falando palavrões e participando de cenas absurdas com mulheres peladas.

Apesar desse acontecimento recente, a imagem de Dudu Camargo já está arranhada desde a sua participação no Programa do Silvio Santos com a Maísa, quando de forma insistente e imatura fez brincadeiras de mau gosto, e acabou levando diversos 'foras' da atriz mirim. Após esse episódio as opiniões se dividiram.

Outra polêmica é a acusação de agressão e abuso feita contra Dudu por Robert Oliveira,19, que diz ter sido namorado do âncora. Camargo fez um boletim de ocorrência por calúnia, injúria e difamação. O desabafo de Robert foi feito em um grupo do Facebook logo após o caso Dudu Camargo e Maísa, no domingo (18).

Com apenas 19 anos e a frente de um jornal em uma grande emissora de TV, Dudu Camargo coleciona polêmicas. Por isso, nesta terça-feira (27) ocorre uma reunião com a equipe de jornalismo e a alta cúpula do SBT para decidir o futuro do âncora.

De acordo com informações do Na telinha do portal UOL, nesta reunião serão reveladas analises da imprensa referente aos últimos envolvimentos do apresentador, como os citados a cima. Essa analise será entregue a direção para provar como está insustentável a permanência de Dudu Camargo a frente do telejornal.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Migração da rádio AM para a rádio FM em São Paulo

Na última sexta-feira (23), termos aditivos da adaptação das outorgas para a migração de 34 rádios AM (Modulação em Amplitude) para a faixa FM (Frequência Modulada), foram assinados por Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

A migração foi autorizada em 2013 por decreto presidencial, sendo reivindicada por radiodifusores. A rádio AM vem sofrendo queda na audiência e consequentemente o lucro das emissoras caíram, devido a interferências de transmissão nas programações.

(Foto: Divulgação)


O objetivo do termo é que haja melhoria na qualidade do sinal de passagem, para que também sejam sintonizadas em dispositivos móveis. Após ser assinada, a proposta de instalação deve ser levada à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a permissão de uso na radiofrequência.

O custo da migração é de R$ 8,4 mil a R$ 4,4 milhões, fora os equipamentos de transmissão para o novo sinal. Depois de a Anatel liberar, os veículos já podem se comunicar na faixa FM.

O governo federal tem a meta de finalizar a primeira etapa da migração com 960 emissoras em 2017, as quais já poderão operar na faixa FM, que conta com 88 a 108 MHz (Mega-Hertz).

Este é o sexto mutirão feito pelo MCTIC no país, que de 1.781 emissoras AM, quase 1.500 fizeram a solicitação para a mudança.

De acordo com o Portal Comunique-se, o MCTIC ressalta que as rádios que não estão inclusas neste mutirão, deverão esperar a finalização do processo de digitalização da TV, pois assim haverá espaço para as rádios que queiram fazer a troca.

* Fonte: Portal Comunique-se