Um dos principais ralos financeiros das empresas está no frágil relacionamento com funcionários, motivo de alta rotatividade, baixa produtividade, custos excessivos com treinamento e dor de cabeça para muitos executivos de recursos humanos.
Para debater essa questão e entender de que maneira a comunicação interna pode contribuir para a fidelização, o Comunique-se Educação Corporativa vai realizar no dia 3 de outubro, em São Paulo, o seminário “Comunicação Interna e os desafios do engajamento”. Para saber mais, clique no link.
O evento reunirá executivos de grandes empresas brasileiras e multinacionais. Com base em pesquisa junto a especialistas, veja, de forma antecipada, algumas táticas que podem fazer sua estratégia de comunicação interna funcionar com sucesso.
Avalie sua plataforma de comunicação - Antes de sair gastando tempo e dinheiro, veja o que a sua empresa já tem estruturado em termos de comunicação interna. Em princípio, é mais rápido e econômico explorar os canais já existentes. Avalie a eficiência desses canais e conforme o desempenho mantenha os que estão entregando resultados; descontinue os ineficientes; e adicione ferramentas que considerar necessárias.
Respeite a cultura organizacional – Uma empresa é um CNPJ formado por dezenas, centenas ou milhares de CPFs. É essa mistura que resulta numa cultura única. Portanto, a linha de trabalho deve estar alinhada à cultura na qual está inserida. Uma empresa conservadora provavelmente será resistente a um tom muito ousado, provocador. Uma empresa menos formal certamente dará menos ouvido a uma linguagem “careta”. É aqui que se localiza o chamado cálculo enunciativo: a capacidade de produzir um conteúdo sob medida para o público-alvo.
Considere (e muito) a logística – Já imaginou gastar tubos de dinheiro com a produção de um vídeo e na hora de distribuir o programa descobrir que vários departamentos da empresa não têm como reproduzir o conteúdo? Parte do sucesso de um esforço de comunicação está ligado aos mecanismos de distribuição e circulação das mensagens. Pense nisso. Um grande erro em empresas com várias unidades espalhadas geograficamente é não conseguir alinhar o tempo de circulação das notícias. Isso causa desconforto na medida em que parte dos funcionários é informada com atraso em relação a outros colegas. Essa falha passa pela falta de análise de logística.
Tenha cuidado com os gêneros de comunicação – Todo funcionário é um consumidor de informação. Provavelmente seu colega lê uma revista semanal, compra um jornal, assiste telejornais ou checa diariamente um portal de notícias. A lógica de consumo de informações acompanha uma dinâmica quase que de repetição. Traduzindo: o funcionário é mais receptivo a formatos claramente demarcados, com os quais ele se identifica. Misturar o gênero publicitário com o jornalístico, por exemplo, não é uma boa.
Mescle conteúdo funcional com conteúdo relacional – O ambiente corporativo também é feito de razão e emoção. Por isso, procure equilibrar a comunicação interna com conteúdos relacionados à questão prática do negócio e conteúdos que falam sobre comportamento, qualidade de vida - que procuram tocar a sensibilidade do colega. Falar das novas regras para ingresso na portaria da empresa é funcional; contar o sucesso de um colega num projeto de sustentabilidade ambiental é relacional. Em ambos os casos você pode trabalhar mensagens eficientes, para empresa e para o profissional.
É preciso medir para melhorar – Para saber se o dinheiro empregado na Comunicação Interna está (direta ou indiretamente) dando retorno, é fundamental medir a qualidade e eficiência do trabalho. Afinal, não se melhora aquilo que não se mede. Embora muitas vezes intangível, a comunicação pode ser avaliada por meio de técnicas simples. Combinar com o RH, por exemplo, a realização de uma campanha por meio dos canais da comunicação interna é uma boa alternativa. Você levanta a situação, traça os objetivos, lança a campanha e depois de um determinado período analisa com o RH os resultados. Nem sempre o sucesso ou o fracasso poderá estar relacionado diretamente à comunicação, mas essa prática já torna visível o peso da sua estratégia.
Fonte: Comunique-se
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