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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Veja como tornar a comunicação interna uma poderosa aliada no engajamento de funcionários


Um dos principais ralos financeiros das empresas está no frágil relacionamento com funcionários, motivo de alta rotatividade, baixa produtividade, custos excessivos com treinamento e dor de cabeça para muitos executivos de recursos humanos.
Para debater essa questão e entender de que maneira a comunicação interna pode contribuir para a fidelização, o Comunique-se Educação Corporativa vai realizar no dia 3 de outubro, em São Paulo, o seminário “Comunicação Interna e os desafios do engajamento”. Para saber mais, clique no link.
O evento reunirá executivos de grandes empresas brasileiras e multinacionais. Com base em pesquisa junto a especialistas, veja, de forma antecipada, algumas táticas que podem fazer sua estratégia de comunicação interna funcionar com sucesso.
Avalie sua plataforma de comunicação - Antes de sair gastando tempo e dinheiro, veja o que a sua empresa já tem estruturado em termos de comunicação interna. Em princípio, é mais rápido e econômico explorar os canais já existentes. Avalie a eficiência desses canais e conforme o desempenho mantenha os que estão entregando resultados; descontinue os ineficientes; e adicione ferramentas que considerar necessárias.
Respeite a cultura organizacional – Uma empresa é um CNPJ formado por dezenas, centenas ou milhares de CPFs. É essa mistura que resulta numa cultura única. Portanto, a linha de trabalho deve estar alinhada à cultura na qual está inserida. Uma empresa conservadora provavelmente será resistente a um tom muito ousado, provocador. Uma empresa menos formal certamente dará menos ouvido a uma linguagem “careta”. É aqui que se localiza o chamado cálculo enunciativo: a capacidade de produzir um conteúdo sob medida para o público-alvo.
Considere (e muito) a logística – Já imaginou gastar tubos de dinheiro com a produção de um vídeo e na hora de distribuir o programa descobrir que vários departamentos da empresa não têm como reproduzir o conteúdo? Parte do sucesso de um esforço de comunicação está ligado aos mecanismos de distribuição e circulação das mensagens. Pense nisso. Um grande erro em empresas com várias unidades espalhadas geograficamente é não conseguir alinhar o tempo de circulação das notícias. Isso causa desconforto na medida em que parte dos funcionários é informada com atraso em relação a outros colegas. Essa falha passa pela falta de análise de logística.      
Tenha cuidado com os gêneros de comunicação – Todo funcionário é um consumidor de informação. Provavelmente  seu colega lê uma revista semanal, compra um jornal, assiste telejornais ou checa diariamente um portal de notícias. A lógica de consumo de informações acompanha uma dinâmica quase que de repetição. Traduzindo: o funcionário é mais receptivo a formatos claramente demarcados, com os quais ele se identifica. Misturar o gênero publicitário com o jornalístico, por exemplo, não é uma boa.
Mescle conteúdo funcional com conteúdo relacional – O ambiente corporativo também é feito de razão e emoção. Por isso, procure equilibrar a comunicação interna com conteúdos relacionados à questão prática do negócio e conteúdos que falam sobre comportamento, qualidade de vida - que procuram tocar a sensibilidade do colega. Falar das novas regras para ingresso na portaria da empresa é funcional; contar o sucesso de um colega num projeto de sustentabilidade ambiental é relacional. Em ambos os casos você pode trabalhar mensagens eficientes, para empresa e para o profissional.
É preciso medir para melhorar – Para saber se o dinheiro empregado na Comunicação Interna está (direta ou indiretamente) dando retorno, é fundamental medir a qualidade e eficiência do trabalho. Afinal, não se melhora aquilo que não se mede. Embora muitas vezes intangível, a comunicação pode ser avaliada por meio de técnicas simples. Combinar com o RH, por exemplo, a realização de uma campanha por meio dos canais da comunicação interna é uma boa alternativa. Você levanta a situação, traça os objetivos, lança a campanha e depois de um determinado período analisa com o RH os resultados. Nem sempre o sucesso ou o fracasso poderá estar relacionado diretamente à comunicação, mas essa prática já torna visível o peso da sua estratégia.
Fonte: Comunique-se


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