A dois anos da Copa e a quatro das Olimpíadas, megaeventos programados para o Brasil, o jornalismo esportivo naturalmente começa a ganhar relevância no mercado editorial. Anualmente, milhares de estudantes de Comunicação Social deixam as faculdades com o sonho de ingressar numa carreira que permitirá, por exemplo, acompanhar seu time de coração; noticiar o dia a dia da seleção brasileira; percorrer o mundo e cobrir o glamour da Fórmula 1, entre tantas outras missões invejáveis. Para colocar nosso leitor mais perto desse universo, conversamos com Francisco Aiello, da CBN/RJ, e Márcio Trevisan, ex-assessor de imprensa do Palmeiras e atual diretor da Golaço Comunicação. Veja abaixo 7 dicas de craque.
A importância da qualificação - “É interessante ter cursos de extensão, ter conhecimentode ferramentas de edição de áudio e vídeo, falar outras línguas. O mercado é muitoexigente, por mais que sejam profissionais recém-formados”, explica Aiello. Sobreidiomas, Trevisan ressalta a importância do espanhol. “Com o crescimento dos clubesda Argentina e da seleção da Espanha, que é campeã mundial, o espanhol é mais usual”.
Conhecimento é tudo - Trevisan explica que o conhecimento dá subsídios para escrevermelhor. “Quando você não tem muita experiência o importante é se preparar para apauta. Ler bastante, assistir vídeos, análises”, complementa Aiello.
Fôlego de atleta - “A pessoa que quer trabalhar na cobertura de esportes deve saber queé uma rotina desgastante, pois inclui finais de semana. Raramente você estará em casaaos domingos por causa dos jogos de futebol”, alerta Trevisan, que por 12 anos esteve aem coberturas pelo jornal ‘A Gazeta Esportiva’.
Coragem para perguntar e investigar - “No começo da carreira levei muita porta nacara”, diz Trevisan. Para quem está inseguro, a dica de Aiello é começar em umaeditoria sem muita visibilidade, o que permite menos pressão e mais tempo paraaprendizado e identificação de oportunidades.
Trabalhe como um radar - ‘Tem que ser antenado em tudo; não pode ser aquela pessoaque gosta só de futebol”, alerta Aiello. Ainda assim, como o esporte tem grande espaçona imprensa, conhecimento específico é fundamental. “Fica mais fácil se o repórterentende um pouco das regras e da história do futebol”, recomenda Trevisan.
Mulheres: preparem-se! “No esporte, especialmente no futebol, ainda há preconceitocom as mulheres. Por isso, o preparo é tudo”, sugere Trevisan. “Conheci algumas queapostaram na beleza para ter um caminho mais curto até o sucesso; isso é uma ilusão. Apessoa acaba se queimando”.
A melhor mídia - Isso tem a ver com identificação. “É importante observar o que vocêfaz de melhor. Se perguntar: escrevo melhor ou falo melhor?. Sua resposta já será umdirecionamento”, afirma Trevisan.
Fonte: Comunique-se
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