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terça-feira, 5 de março de 2013

ONG Repórteres Sem Fronteiras cobra resultados na investigação sobre morte de radialista brasileiro

De acordo com o grupo, 18 jornalistas radialistas foram mortos no mundo desde o início do ano


A ONG RSF (Repórteres Sem Fronteiras), sediada em Paris (França), cobrou resultados na investigação aberta para apurar o assassinato do radialista Mafaldo Bezerra Goes, o segundo repórter assassinado no País neste ano. A organização indicou que os investigadores devem ligar o fato de sua morte com as denuncias, "frequentemente sensíveis", que Bezerra apresentava em seu programa na rádio FM Rio Jaguaribe, da cidade de Jaguaribe, no Ceará.
Segundo a RSF, a morte do radialista deve ser relacionada com motivos profissionais. "Se não apresentarem resultados rápidos, as autoridades federais deverão se encarregar do caso, segundo o mecanismo estabelecido depois que o ano 2012 se mostrou particularmente perigoso para a imprensa brasileira, especialmente a regional", assinalou a ONG em seu comunicado.
O radialista, de 61 anos, foi assassinado a sangue frio por dois indivíduos que circulavam em uma moto com placa falsa, a qual chegou a ser encontrada posteriormente pela polícia. A vítima, segundo a RSF, não temia divulgar os nomes dos suspeitos que eram denunciados em seu programa, fato que o tornou alvo de inúmeras ameaças.
De acordo com informações do jornal local "Iguatu Notícias", citada pela ONG com sede em Paris, o assassinado de Bezerra pode ter partido por ordem de um traficante local, atualmente na prisão. "Desde o início do ano, 18 jornalistas radialistas foram assassinados no mundo", apontou a RSF em seu comunicado.

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