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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Watergate

"Caso Watergate" foi a invasão aos escritórios do Partido Democrata americano em Washington, no conjunto de edifícios Watergate. O incidente ocorreu em 1972 e, após dois anos de investigação, culminou com a renúncia do presidente Richard Nixon. A apropriação rolou durante a campanha eleitoral, e mesmo com evidências ligando o episódio ao comitê de Nixon, o presidente foi reeleito com larga margem de votos.


Em 18 de Junho de 1972, o jornal Washington Post noticiava na primeira página o assalto do dia anterior à sede do Comitê Nacional Democrata, no Complexo Watergate. Durante a campanha eleitoral, cinco pessoas foram detidas quando tentavam fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta no escritório do Partido Democrata.

Bob Woodward e Carl Bernstein, dois repórteres do Washington Post, começaram a investigar. Durante muitos meses, estabeleceram as ligações entre a Casa Branca e o assalto ao edifício de Watergate. Eles foram informados por uma pessoa conhecida apenas pela alcunha de Deep Throat, que revelou que o presidente sabia das operações ilegais.

Durante a campanha de 72 se verificou o incidente na sede do Comitê Nacional Democrático. Durante a investigação oficial, foram apreendidas fitas gravadas. Elas  demonstravam que o presidente tinha conhecimento das operações ilegais contra a oposição. Em 9 de Agosto de 1974, quando várias provas já ligavam os atos de espionagem ao Partido Republicano, Nixon renunciou à presidência. Foi substituído pelo vice Gerald Ford, que assinou uma anistia, retirando-lhe as devidas responsabilidades legais perante qualquer infração que tivesse cometido.



Por muitos anos a identidade de "Garganta Profunda" foi desconhecida. Até que, no dia 31 de Maio de 2005 o ex-vice-presidente do FBI, W. Mark Felt, revelou que era o Garganta. Bob Woodward e Carl Bernstein confirmaram o fato.

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