"Caso Watergate" foi a invasão aos escritórios do
Partido Democrata americano em Washington, no conjunto de edifícios Watergate.
O incidente ocorreu em 1972 e, após dois anos de investigação, culminou com a
renúncia do presidente Richard Nixon. A apropriação rolou durante a campanha
eleitoral, e mesmo com evidências ligando o episódio ao comitê de Nixon, o
presidente foi reeleito com larga margem de votos.
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Bob Woodward e Carl Bernstein,
dois repórteres do Washington Post, começaram a investigar. Durante muitos
meses, estabeleceram as ligações entre a Casa Branca e o assalto ao edifício de
Watergate. Eles foram informados por uma pessoa conhecida apenas pela alcunha
de Deep Throat, que revelou que o
presidente sabia das operações ilegais.
Durante a campanha de 72 se
verificou o incidente na sede do Comitê Nacional Democrático. Durante a
investigação oficial, foram apreendidas fitas gravadas. Elas demonstravam que o presidente tinha
conhecimento das operações ilegais contra a oposição. Em 9 de Agosto de 1974,
quando várias provas já ligavam os atos de espionagem ao Partido Republicano,
Nixon renunciou à presidência. Foi substituído pelo vice Gerald Ford, que
assinou uma anistia, retirando-lhe as devidas responsabilidades legais perante
qualquer infração que tivesse cometido.
Por muitos anos a identidade de
"Garganta Profunda" foi desconhecida. Até que, no dia 31 de Maio de
2005 o ex-vice-presidente do FBI, W. Mark Felt, revelou que era o Garganta. Bob
Woodward e Carl Bernstein confirmaram o fato.
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