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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Desculpas de jornalista


Ser jornalista é realmente uma profissão curiosa e ao mesmo tempo muito interessante. Além de estarmos rodeados de pessoas com o mesmo enfoque, o jornalista precisa tomar cuidado com certos “foras” que atrapalham a comunicação, formando assim um ruído e logo deixando as situações em jogo.

A Casa dos Focas listou algumas desculpas e admito particularmente, que mesmo nova no espaço jornalístico, já passei por algumas situações semelhantes. 
- Coloquei em parênteses e em negrito minha opinião sobre a desculpa - 

Confira:

- Mas jura que era off? Cê tá falando sério? Eu tinha entendido que era para publicar numa boa.
(O entrevistado, às vezes, não quer que seja publicado algo que disse, normalmente pede para que o gravador seja desligado, mas nem sempre o jornalista se atenta a este mínimo detalhe)


- Eu sei que exceção se escreve com “cedilha”. Eu botei os dois “esses” aí só pra ver se o editor estava esperto.
(Erro de português é crucial nesta área. Porém, como aquela frase: “Herrar é Umano”.) 


- Ô, segurança, deixa eu dar uma entradinha rápida. Ô, parceiro, é para ir ao banheiro. Prometo que não vou xeretar a reunião. É que eu tenho bexiga solta. Mal de família.

(Jornalistas conseguem qualquer coisa com esse jogo de persuasão)

- Chefe, eu até poderia abrir mão da minha folga no sábado, mas não dá. Minha tia, coitada, lá de Votuporanga, tá muito doente.

(Plantão ninguém quer, mas é um bem necessário)

- Se tivessem me dado uma máquina melhor, a foto teria ficado boa.

(Além de escrevermos, temos que tirar fotos. Tenham foco e bora clicar)

- Eu sempre dou crédito para o texto dos outros. Deve ter dado algum pau no sistema na hora de publicar e não saiu o seu nome.

(Mais uma desculpinha...)

- Opa, desculpa, era para desligar? Nem vi que o gravador tava ligado.

(Foi sem querer querendo)

- Só atrasei para a entrevista por causa desse trânsito maluco.

(Trânsito é trânsito, né?)

- Tá bom, tá bom, eu xinguei alguns leitores pelo Twitter, mas não imaginava que isso fosse dar tanta repercussão.

(Somos polêmicos!)

- Eu fiz a cagada? Que nada, foi o estagiário!

(A culpa é SEMPRE do estagiário. Que dó!)

- Amor, não é que eu... amor, escuta, não é que eu esqueci seu aniversário. É que foram tantas pautas hoje que meus neurônios não tiveram tempo de se ligar na data.

(Entendam, namorados(as)! A culpa não é nossa, é da redação!)


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