sábado, 15 de dezembro de 2012
O jornalismo 'mais do mesmo' e a ânsia por novidades
Você sabe dizer quais são as principais diferenças entre a poupança velha e a nova?
É verdade que se mais de 80% da população de um local votar em branco ou nulo, as eleições são anuladas?
Falar de economia e política é difícil. Surgem sempre várias dúvidas nessas áreas e muitas vezes nos deparamos com "polítiquês" ou "economês", idiomas próprios que dificultam o entendimento das matérias jornalísticas destes segmentos.
Você sabe qual o impacto do rendimento ou queda da bolsa Nasdaq na sua vida? Por que essas informações aparecem diariamente no Jornal Nacional?
No decorrer deste semestre de jornalismo, tive contato com diversos profissionais da área que disseram sempre a mesma coisa: as pessoas não gostam de falar sobre economia e política. Particularmente entendo isso porque um dos motivos em que optei por estudar jornalismo foi fugir de núnemos. Índices econômicos? Ah, por favor!
O problema é que conforme mais pessoas negam, menos pessoas entendem essas informações e conseguem passar aos demais. E isso gera uma corrente, uma corrente do 'mais do mesmo' no qual as notícias parecem sempre as mesmas e o entendimento é quase nulo.
Devido às recusas, os veículos de comunicação vão buscando pessoas dessas áreas para exercer o papel que o jornalista não quer fazer. São economistas e estudiosos políticos com pleno conhecimento nesses segmentos, mas com um linguajar técnico e não jornalístico. Ou seja, o economista fala para o economista, o estudioso para o estudioso.
É culpa deles? Não, é culpa do atual jornalismo.
O fato é que o jornalismo está ávido por novidades e as áreas econômica e política, principalmente.
Alguém que consiga traduzir esses linguajares técnicos e que busque aproximar essas áreas ao público e muito bem-vinda.
O problema é que para ingressar nesses segmentos é necessário estudar, estudar além do que é jornalismo.
Entre ler um livro e acompanhar a Bovespa, o que você prefere?
Pois é. O jornalismo busca o novo e talvez seja a nossa hora de inovar também.
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