O
Brasil ficou na 99ª posição no ranking de liberdade de imprensa, divulgado
nesta quinta-feira (12), pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Em 2013, o país havia ocupado a 111ª posição, sendo considerado uma das nações com condições mais violentas para o trabalho de imprensa. O
ganho de doze posições reflete também a instauração do Marco Civil da Internet,
que garante a proteção dos direitos civis online.
Apesar
da melhora no ranking, o trabalho dos jornalistas e profissionais da
comunicação ainda é posto em risco, uma vez que a garantia de direitos e
segurança está concentrada na mão de poucas pessoas.
Foram
analisadas informações e condições de 180 países. Na América do Sul, o país com
melhor colocação, o Uruguai, ocupou a 23ª posição. Outros países também estão
presentes na ranking, como Suriname (29ª), Chile (43ª), Argentina (57ª), Guiana
(62ª), Peru (92ª), Bolívia (94ª), Equador (108ª), Paraguai
(109ª), Colômbia (128ª) e Venezuela (137ª). O destaque da lista ficou para o México, na
148ª colocação, sendo considerado o mais violento da América Latina.
De
acordo com a pesquisa realizada pela RSF, 69 jornalistas foram assassinados em
todo o mundo em 2014. Em 2015, apenas em janeiro, 13 profissionais foram mortos em crimes ligados diretamente a suas atividades: oito na França, funcionários do periódico Charlie Hebdo, e cinco
no Sudão do Sul.
(Com informações de Portal Comunique-se).
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