Surgido no século 7 a.C., o horóscopo continua em alta até hoje. Mas por que algo tão genérico e supersticioso se tornou tão popular? Não é
possível que tantas pessoas acreditem em algo tão superficial em pleno
século XXI. Acreditar que os astros ditam seu destino é tão cômico quanto
acreditar que passar em baixo de uma escada dá azar.
Comparei o horóscopo de dois grandes jornais: Estadão e Folha de S. Paulo e analisei o signo de "touro" (acabo de descobrir que é o meu).
Horóscopo Folha: “Dia de reunir a
família e mostrar tudo de bacana que você aprontou para eles - e receber os
elogios bem merecidos! Aproveite o embalo deste fim de semana para acertar
assuntos relacionados a finanças. Decisões flexíveis cabem melhor.”
Horóscopo Estadão: “Condenar-se ao
inferno eterno como resultado de alguns erros cometidos é um exagero. Sua
consciência dirá que não, que nunca faria isso, porém, os remorsos e
ressentimentos provam que a condenação está em andamento.”
Como podem ver, segundo as “divergentes previsões”, sou uma alma
condenada, com problemas financeiros e tenho que reunir minha família e receber
elogios por minha condenação... Pelo jeito os astro permitem uma leitura bem aberta a interpretações.
Olhe para o céu a noite e me diga quantas estrelas você consegue ver
através da poluição e da iluminação da rua. Se forem três ou quatro corpos celestes, você está no lucro. Aqui vejo apenas três. Me desculpem, duas e um avião. Faça
seu destino e pare de esperar soluções de pontinhos luminosos.
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